04/05/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)
Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
L’Opéra du Roi | Revenez Plaisirs Exilés
duração total da projeção: 119 min | M/12
Jacques Rozier
Entre os dois filmes há um breve intervalo de cinco minutos.
L’OPÉRA DU ROI
de Jacques Rozier
França, 1989 – 42 min / legendado eletronicamente em português
REVENEZ PLAISIRS EXILÉS
de Jacques Rozier
França, 2010-2012 – 77 min / versão original em francês sem legendas
São dois dos “filmes musicais” de Jacques Rozier, ambos ancorados em obras de Jean-Baptiste Lully, compositor italiano naturalizado francês cuja prolífera obra surgiu na corte de Luís XIV. L’OPÉRA DU ROI centra-se em Atys e REVENEZ PLAISIRS EXILÉS em Alceste ou Le Triomphe d’Alcide. Foram ambos realizados durante a preparação das duas óperas pelos seus respetivos diretores musicais – William Christie e Jean-Claude Malgoire – e encenadores – Jean-Marie Villégier e Jean-Louis Martinoty. São dois filmes muito raramente exibidos e inéditos em Portugal.
05/05/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)
Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Hitler’s Hollywood
de Rüdiger Suchsland
Alemanha, 2017 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Director’s Cut
com a presença de Rüdiger Suchsland e Ricardo Vieira pelo Indielisboa
O realizador de “DE CALIGARI A HITLER” (apresentado no Director’s Cut de 2015) detém-se no cinema alemão de 1933-1945, refletindo sobre a era da propaganda nazi. Assente numa reveladora montagem de excertos de filmes, HITLER’S HOLLYWOOD refere a produção de cerca de mil longas-metragens nesse período, das quais um número reduzido seria propaganda declarada e um número ainda mais reduzido podia considerar-se entretenimento inofensivo. “O cinema do Terceiro Reich era uma indústria fortemente censória simultaneamente marcada pelo desejo de ser uma fábrica de sonhos alemães. Olhamos para estes filmes e para as pessoas que os fizeram. Para como os estereótipos do ‘inimigo’ e os valores do amor e do ódio conseguiram ser plantados no espírito dos espectadores, através dos ecrãs.”
05/05/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)
Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Die Frau Meiner Träume
A Mulher dos Meus Sonhos
de Georg Jacoby
com Marika Rökk, Wolfgang Lukschy, Walter Müller, Georg Alexander
Alemanha, 1944 - 91 min
legendado em português | M/12
Director’s Cut em Contexto
sessão apresentada por Rüdiger Suchsland
A MULHER DOS MEUS SONHOS é exemplar da estratégia de produção cinematográfica do III Reich como caso supremo do cinema "escapista" durante a guerra. O filme abre e fecha com dois espetaculares números musicais, entre os quais se dá a ver uma história de amor interpretada pela mais célebre vedeta do cinema alemão dos anos quarenta, Marika Rökk. Ficou célebre pelos referidos números musicais, pelo uso do Agfacolor e pela estilização dos cenários. Programado em rima com HITLER’S HOLLYWOOD de Rüdiger Suchsland.
05/05/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)
Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Fifi Martingale
de Jacques Rozier
com Jean Lefebrve, Lydia Feld, Mike Marshall, Jacques Petitjean, Yves Afonso
França, 2001 - 120 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Jacques Rozier
Jaques Rozier falou de FIFI MARTINGALE como uma fantasia sobre o teatro que teve origem no anterior JOSÉPHINE EN TOURNÉE. Realizou-o dezasseis anos depois de MAINE OCÉAN; apresentou-o no Festival de Cinema de Veneza em 2001 e em muito poucas outras ocasiões numa versão ligeiramente remontada de 2010. Nunca foi distribuído e mantém-se uma verdadeira raridade. Centrado numa companhia de teatro parisiense durante a preparação de uma peça, concentra-se, numa primeira parte, no cenário vermelho do teatro e nos ensaios da peça, incessantemente modificada pelo encenador, que acaba de recusar um importante prémio teatral. A questão da representação, os jogos de palavras, a duplicidade de interpretação, o sentido de humor inerente mas não imediato funcionam como elementos de delírio e caos. A apresentar na versão de 2010, em cópia betacam, único formato de projeção atualmente disponível. Primeira exibição na Cinemateca.