29/01/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
O Medo
A Nightmare on Elm Street
de Wes Craven
com John Saxon, Ronee Blakley, Heather Langenkamp¸ Amanda Wyss, Johnny Depp
Estados Unidos, 1984 - 91 min
legendado em português | M/16
Um dos mais populares filmes de terror dos anos 80, baseados na personagem do serial killer Freddy Krueger, capaz de atacar e de matar raparigas adolescentes através dos seus sonhos. Uma das frases publicitárias de A NIGHTMARE ON ELM STREET é eloquente: “Sleep Kills”. Johnny Depp tem aqui o seu primeiro papel.
29/01/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Medo
L’Orribile Segreto del Dr. Hitchcock
“O Horrível Segredo do Dr. Hichcock”
de Riccardo Freda
com Barbara Steele, Robert Flemyng, Silvano Tranquilli, Maria Teresa Vianello
Itália, 1962 - 88 min
legendado em espanhol | M/12
Embora anterior um ano ao filme que inaugura “oficialmente” o “giallo”, LA RAGAZZA CHE SAPEVA TROPPO, de Mario Bava, este filme de Riccardo Freda pode considerar-se como “premonitório”, sendo também, em parte responsável pela “moda”. Deve muita da sua fama ao singular título (“Hichcock”, numa referência ao mestre do suspense Hitchcock). O seu “horrível” segredo é a necrofilia, usando drogas na mulher para jogos funerários.
30/01/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Medo
Ikimono no Kiroku
"Viver no Medo"
de Akira Kurosawa
com Toshiro Mifune, Takashi Shimura, Minoru Chiaki
Japão, 1955 - 103 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Dez anos depois da explosão da bomba atómica em Hiroxima e Nagasaki, Akira Kurosawa assinava este poderoso filme, que dá conta das marcas psicológicas profundas que o acontecimento deixou na mentalidade japonesa. É a história de um homem tão obcecado com a possibilidade de uma guerra nuclear no Japão que pretende levar a família toda para uma quinta no Brasil, onde julga estarem a salvo. A família, tomando-o por louco, recorre aos tribunais para que estes o declarem irresponsável. Na Cinemateca, não é projetado desde a retrospetiva Kurosawa de 1993. A apresentar em cópia digital.
30/01/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
O Medo
Peeping Tom
A Vítima do Medo
de Michael Powell
com Karlheinz Bohm, Moira Shearer, Anna Massey
Reino Unido, 1960 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O filme “maldito” de Michael Powell, que deu cabo da sua carreira e a que só muito tempo depois se prestaram as devidas honras. Um dos mais intensos estudos sobre a paranoia e também sobre o cinema, através da história de um jovem cineasta amador cuja obsessão pela morte o transforma num assassino para filmar in extremis as reações das vítimas. A apresentar em cópia digital.
30/01/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Medo
An Unseen Enemy | Halloween
duração total da projeção: 107 min | M/16
AN UNSEEN ENEMY
de David W. Griffith
com Lillian Gish, Dorothy Gish, Grace Henderson, Robert Harron
Estados Unidos, 1912 – 16 min / mudo, com intertítulos em inglês legendados eletronicamente em português
HALLOWEEN
O Regresso do Mal
de John Carpenter
com Jamie Lee Curtis, Donald Pleasence, Nancy Loomis
Estados Unidos, 1978 – 91 min / legendado em português
AN UNSEEN ENEMY, o filme de estreia das irmãs Gish no cinema de Griffith já durante o seu período de maturidade na Biograph Company, encena uma situação de cerco a duas raparigas na sua própria casa, assente numa estrutura de montagem paralela. A contiguidade espacial dos compartimentos em que a ação decorre dá lugar a um famoso plano em que um orifício numa parede assume a posição central. É um dos mais lendários títulos de John Carpenter: HALLOWEEN não foi apenas um gigantesco sucesso crítico e comercial, foi também uma obra que diretamente influenciou quase todo o “cinema de terror” que se fez depois – e explícita ou implicitamente citada em incontáveis “horror movies” das últimas décadas. Carpenter, que confessadamente colhera em RIO BRAVO (de Hawks) a inspiração fundamental para o seu anterior filme, ASSAULT ON PRECINCT 13, partiu aqui da memória do PSYCHO de Hitchcock. E de facto, HALLOWEEN é um dos raros grandes “filmes do medo” que se fizeram depois de Hitch. Perguntaram a Carpenter se era um filme de terror “teórico”; e Carpenter respondeu: “sim, completamente”.