13/11/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
La Bête Lumineuse
de Pierre Perrault
Canadá, 1982 - 127 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A Fera Luminosa
No Quebeque, a figura de Pierre Perrault (1927-2012) ultrapassa o domínio do cinema, pois ele é associado à libertação da palavra e à afirmação da identidade da região. POUR LA SUITE DU MONDE (1966), em que Perrault filma a pesca dos marsuínos com uma técnica ancestral, enquanto valoriza a língua popular, é uma obra fundadora do cinema do Canadá francófono. Adversário da ficção tradicional, “filho das câmaras leves e do som direto”, Perrault fez com LA BÊTE LUMINEUSE um filme sobre o desenrolar do tempo e sobre uma atividade muito específica (a caça ao alce, feita anualmente por um grupo de amigos), que se torna um ensaio antropológico e uma radiografia de uma sociedade e duma região.
14/11/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Les Journaux de Lipsett | La Mémoire des Anges
duração total da projeção: 103 min | M/12
A Memória dos Filmes
LES JOURNAUX DE LIPSETT
de Theodore Ushev
Canadá, 2010 – 14 min / legendado eletronicamente em português
LA MEMOIRE DES ANGES
de Luc Bourdon
Canadá, 2008 – 89 min / legendado eletronicamente em português
O cinema é o tema dos dois filmes que preenchem esta sessão. Nascido em 1968 na Bulgária e instalado no Canadá desde 1999, Theodore Ushev é um gráfico que concebe cartazes e realiza filmes de animação. Em LES JOURNAUX DE LIPSETT ele explora a obra do realizador experimental canadiano Arthur Lipsett (1936-86). Em LA MÉMOIRE DES ANGES, o seu filme de estreia, Luc Bourdon faz um retrato de Montréal através do tempo, a partir de centenas de curtas e longas-metragens produzidas pelo Office National du Film nos seus primeiros quarenta anos de existência. Aborda temas como o hóquei, a religião, a vida dos trabalhadores, o entretenimento.
15/11/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
La Bête Lumineuse
de Pierre Perrault
Canadá, 1982 - 127 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A Fera Luminosa
No Quebeque, a figura de Pierre Perrault (1927-2012) ultrapassa o domínio do cinema, pois ele é associado à libertação da palavra e à afirmação da identidade da região. POUR LA SUITE DU MONDE (1966), em que Perrault filma a pesca dos marsuínos com uma técnica ancestral, enquanto valoriza a língua popular, é uma obra fundadora do cinema do Canadá francófono. Adversário da ficção tradicional, “filho das câmaras leves e do som direto”, Perrault fez com LA BÊTE LUMINEUSE um filme sobre o desenrolar do tempo e sobre uma atividade muito específica (a caça ao alce, feita anualmente por um grupo de amigos), que se torna um ensaio antropológico e uma radiografia de uma sociedade e duma região.
16/11/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
The Fifth Province
de Donald McWilliams
Canadá, 2002 - 72 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Assistente de Norman McLaren, a quem dedicou dois filmes, Donald McWilliams realizou com THE FIFTH PROVINCE um ensaio poético, sob a forma de uma colagem “cuja estrutura, ao invés de ser aparente, deixa-se adivinhar” (Robert Daudelin). O título faz alusão a um mito irlandês sobre um lugar ideal. O ponto de partida foi a história do próprio realizador, que em 1956, não suportando mais “o peso de ser britânico” muda-se para o Canadá, ao mesmo tempo que milhares de húngaros que fugiam da repressão que se abateu sobre o seu país, na sequência da insurreição de Budapeste. Na opinião de Robert Daudelin, anterior diretor da Cinemateca do Quebeque, este belo e ambicioso objeto cinematográfico é um “filme sobre a memória, sobre o facto de pertencer a um lugar e sobre o desenraizamento, que se inscreve na linhagem do documentário tal como foi iniciada por Chris Marker e continuada por Johan van der Keuken”.
20/11/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Doclisboa | Uma Outra América: O Singular Cinema do Quebeque
Em colaboração com o Doclisboa, com o apoio do Office National du Film du Canada / National Film Board of Canada e da Cinémathèque Québécoise
Les Journaux de Lipsett | La Mémoire des Anges
duração total da projeção: 103 min | M/12
A Memória dos Filmes
LES JOURNAUX DE LIPSETT
de Theodore Ushev
Canadá, 2010 – 14 min / legendado eletronicamente em português
LA MEMOIRE DES ANGES
de Luc Bourdon
Canadá, 2008 – 89 min / legendado eletronicamente em português
O cinema é o tema dos dois filmes que preenchem esta sessão. Nascido em 1968 na Bulgária e instalado no Canadá desde 1999, Theodore Ushev é um gráfico que concebe cartazes e realiza filmes de animação. Em LES JOURNAUX DE LIPSETT ele explora a obra do realizador experimental canadiano Arthur Lipsett (1936-86). Em LA MÉMOIRE DES ANGES, o seu filme de estreia, Luc Bourdon faz um retrato de Montréal através do tempo, a partir de centenas de curtas e longas-metragens produzidas pelo Office National du Film nos seus primeiros quarenta anos de existência. Aborda temas como o hóquei, a religião, a vida dos trabalhadores, o entretenimento.