21/11/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade III
Nice Time | Square Times | Lovers and Lollipops
duração total da projeção: 106 min | M/12
NICE TIME
de Claude Goretta, Alain Tanner
Reino Unido, 1957 – 17 min / legendado eletronicamente em português
SQUARE TIMES
de Rudy Burckhardt
Estados Unidos, 1967 – 7 min / legendado eletronicamente em português
LOVERS AND LOLLIPOPS
de Morris Engel, Ruth Orkin
Estados Unidos, 1955 – 82 min / legendado eletronicamente em português
NICE TIME mostra-nos uma noite em Piccadilly Circus, em Londres, um clássico do documentário produzido na Grã-Bretanha no momento da emergência do Free Cinema, em que as ruas passaram a protagonistas. No outro lado do Atlântico, um conjunto de realizadores documentavam as suas cidades com a mesma liberdade, entre eles Rudy Burckhardt, Morris Engel e Ruth Orkin, que tinham em comum a ligação à fotografia e às ruas de Nova Iorque, cidade que registaram ao longo de várias décadas. SQUARE TIMES, de Burckhardt, retrata a agitação de um sábado à noite na 42nd Street: o “glamour”, os cinemas, a violência no ar. LOVERS AND LOLLIPOPS, como o mais conhecido LITTLE FUGITIVE da autoria do casal Engel-Orkin, regista os pequenos dramas de uma família no seio da paisagem nova-iorquina que conquista, mais uma vez, o estatuto de personagem. Com exceção de NICE TIME, tratam-se de primeiras exibições na Cinemateca.
22/11/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
O Cinema e a Cidade III
Programa de curtas-metragens sobre Nova Iorque
duração total da projeção: 89 min | M/12
CONEY ISLAND AT NIGHT
de Edwin S. Porter, Thomas Edison
Estados Unidos, 1905 – 2 min / mudo
SKYSCRAPER SYMPHONY
de Robert Florey
Estados Unidos, 1929 – 9 min / mudo
A BRONX MORNING
de Jay Leyda
Estados Unidos, 1931 – 11 min / mudo
CITY OF CONTRASTS
de Irving Browning
Estados Unidos, 1931 – 25 min / mudo
MANHATTAN MEDLEY
de Bonney Powell
Estados Unidos, 1931 – 10 min / sem diálogos
DAYBREAK EXPRESS
de D. A. Pennebaker
Estados Unidos, 1957 – 5 min / sem diálogos
GO!, GO!, GO!
de Marie Menken
Estados Unidos,1962-1964 – 12 min / sem diálogos
N.Y., N.Y.
de Francis Thompson
Estados Unidos,1957 – 15 min / sem diálogos
Mais um programa composto por emblemáticas curtas-metragens sobre Nova Iorque, uma das cidades mais filmadas do mundo. O título mais antigo é de 1905 e mostra a vida noturna e as luzes que dominam Coney Island. Um curtíssimo, mas excelente trabalho de Porter e Edison que traduz bem o fascínio inicial do cinema pelas cidades. A sessão prossegue com quatro grandes clássicos do final dos anos vinte/início dos anos trinta, que se aproximam frequentemente do género da sinfonia, mantendo a sua essência muda, para terminar com filmes dos anos cinquenta e sessenta que, de algum modo, prolongam as experimentações formais das vanguardas dessas primeiras décadas do cinema, mas cujos ritmos estão já fortemente associados a uma elaborada componente sonora, que contribui para exacerbar a velocidade da vida das cidades. De fora desta sessão ficou o percursor MANHATTA, já mostrado no início do Ciclo. Com exceção dos filmes de Porter/Edison, Marie de Menken e Francis Thompson, todos os outros são mostrados pela primeira vez na Cinemateca. As obras de Florey, Leyda, Powell e Thompson são apresentadas em cópias digitais.
23/11/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade III
Nuits Électriques | Praha v Zári Svetel | Zijeme v Praze | Moskva
duração total da projeção: 112 min | M/12
Com acompanhamento ao piano por João Paulo Esteves da Silva
NUITS ÉLECTRIQUES
de Eugène Deslaw
França, 1928 – 13 min / mudo, sem diálogos
PRAHA V ZÁRI SVETEL
"Luzes Brilhantes de Praga"
de Svatopluk Inneman
Checoslováquia, 1928 – 26 min / mudo, sem diálogos
ZIJEME V PRAZE
"Vivemos em Praga"
de Otakar Vávra
Checoslováquia, 1934 – 13 min / mudo, sem diálogos
MOSKVA
"Moscovo"
de Mikhail Kaufman, Ilya Kopalin
URSS, 1927 – 60 min / mudo, sem diálogos
Uma sessão que capta o espírito da cidade moderna através de filmes sinfónicos rodados em inúmeras capitais. Eugène Deslaw, cineasta de origem ucraniana, dá o mote ao registar no mesmo cine-poema de tema baudelariano as luzes de Paris, Berlim, Londres e Praga. Svatopluk Inneman segue idêntico exemplo centrando-se na noite de Praga, mas o mesmo espírito atravessa os outros filmes do programa entre os quais o raríssimo MOSCOVO de Ilya Kopalin e Mikhail Kaufman, irmão de Vertov, que realiza esta sinfonia de Moscovo no mesmo ano que BERLIN, de Ruttmann, e antes de O HOMEM DA CÂMARA DE FILMAR, do seu irmão. VIVEMOS EM PRAGA evoca por seu lado os ritmos de um dia da capital checa do nascer do Sol ao anoitecer. NUITS ÉLECTRIQUES e MOSCOVO são primeiras exibições na Cinemateca.
23/11/2017, 22h00 | Sala Luís de Pina
O Cinema e a Cidade III
Kino Otok | Bla Cinima
duração total da projeção: 117 min | M/12
KINO OTOK
"Ilhas dos Cinemas Esquecidos"
de Ivan Ramljak
Croácia, 2016 – 35 min / legendado eletronicamente em português
BLA CINIMA
“Sem Cinema”
de Lamine Ammar-Khodja
França, Argélia, 2014 – 82 min
KINO OTOK é um documentário poético sobre a perda da cultura cinematográfica e das suas salas nas pequenas povoações das ilhas croatas durante a segunda metade do século XX. BLA CINIMA interroga os destinos de uma sala de cinema de Argel e os destinos da cidade ao mesmo tempo que traça uma reflexão em filigrana sobre o cinema na Argélia. Os encontros espontâneos e as conversas são o motor de um filme ancorado nas ruas. Primeiras exibições na Cinemateca.
24/11/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
O Cinema e a Cidade III
Nuits Électriques | Praha v Zári Svetel | Zijeme v Praze | Moskva
duração total da projeção: 112 min | M/12
NUITS ÉLECTRIQUES
de Eugène Deslaw
França, 1928 – 13 min / mudo, sem diálogos
PRAHA V ZÁRI SVETEL
"Luzes Brilhantes de Praga"
de Svatopluk Inneman
Checoslováquia, 1928 – 26 min / mudo, sem diálogos
ZIJEME V PRAZE
"Vivemos em Praga"
de Otakar Vávra
Checoslováquia, 1934 – 13 min / mudo, sem diálogos
MOSKVA
"Moscovo"
de Mikhail Kaufman, Ilya Kopalin
URSS, 1927 – 60 min / mudo, sem diálogos
Uma sessão que capta o espírito da cidade moderna através de filmes sinfónicos rodados em inúmeras capitais. Eugène Deslaw, cineasta de origem ucraniana, dá o mote ao registar no mesmo cine-poema de tema baudelariano as luzes de Paris, Berlim, Londres e Praga. Svatopluk Inneman segue idêntico exemplo centrando-se na noite de Praga, mas o mesmo espírito atravessa os outros filmes do programa entre os quais o raríssimo MOSCOVO de Ilya Kopalin e Mikhail Kaufman, irmão de Vertov, que realiza esta sinfonia de Moscovo no mesmo ano que BERLIN, de Ruttmann, e antes de O HOMEM DA CÂMARA DE FILMAR, do seu irmão. VIVEMOS EM PRAGA evoca por seu lado os ritmos de um dia da capital checa do nascer do Sol ao anoitecer. NUITS ÉLECTRIQUES e MOSCOVO são primeiras exibições na Cinemateca.