CICLO
Centro de Estudos Sociais


Concebida no âmbito do XXIII Encontro Anual da Rede INURA (International Network of Urban Research and Action) que o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra organiza este ano em Lisboa, Coimbra e Cúria, sob o motivo “Urban (ir)rationalities: Between global dynamics and local collective actions”, a sessão propõe LISBOETAS de Sérgio Tréfaut e ERA UMA VEZ UM ARRASTÃO de Diana Andringa.

 
25/06/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ciclo Centro de Estudos Sociais

Lisboetas | Era uma vez um Arrastão
duração total da sessão: 125 min
 
25/06/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Centro de Estudos Sociais
Lisboetas | Era uma vez um Arrastão
duração total da sessão: 125 min
Projeção seguida de debate

LISBOETAS
de Sérgio Tréfaut
Portugal, 2004 – 105 min / legendado em inglês
ERA UMA VEZ UM ARRASTÃO
de Diana Andringa
Portugal, 2005 – 20 min / legendado em inglês

Filme documental de raro eco público, LISBOETAS é a terceira longa-metragem de Sérgio Tréfaut e partiu da constatação de que, se ao longo do século XX Portugal foi um país de emigrantes, a situação se inverteu na passagem para o terceiro milénio com a chegada de quase um milhão de imigrantes no espaço de uma década, uma parte importante dos quais concentrando-se na área da grande Lisboa. Questionando se esse fluxo de nova energia iria mudar Lisboa e Portugal ou se a sua diversidade se diluiria “na indefinível indolência do país”, LISBOETAS filma os lisboetas europeus de Leste, brasileiros, asiáticos, africanos de língua não portuguesa, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o trabalho clandestino, expectativas e deceções num vibrante retrato da cidade e do país. ERA UMA VEZ UM ARRASTÃO investiga uns incidentes na praia de Carcavelos a 10 de junho de 2005, divulgado pela agência Lusa como a notícia de um assalto massivo envolvendo 500 jovens negros dos bairros degradados de Lisboa, que se replicou nas aberturas noticiosas televisivas e nas primeiras páginas dos jornais, portugueses e internacionais. O acontecimento foi desmentido uma semana depois a partir de testemunhos de quem os presenciou. No seu filme, Diana Andringa "passa em revista um crime que nunca existiu, a atitude dos media perante uma história explosiva e as consequências políticas e sociais de uma notícia falsa".