TAKE NO ONO (“O Osso de Polvo”), de Yasuri Murata (1927), inicialmente previsto, não será apresentado. Pelo facto, as nossas desculpas
sessão com apresentação
TSUKI NO MIYA NO ÔJOSAMA
“A Princesa do Palácio da Lua”
de Yasuji Murata Japão, 1934 –11 min
KUJIRA
“A Baleia”
de Noburo Ofuji Japão, 1952 – 8 min
KUMO NO ITO
“O Fio da Aranha”
de Noburo Ofuji Japão, 1946 – 10 min
YÛREISEN
“O Navio Fantasma”
de Noburo Ofuji Japão, 1956 – 11 min
NANSENSU MONOGATARI DAI IPPEN SARUGASHIMA
“História Sem Sentido, Vol. 1: Ilha do Macaco”
de Kenzo Masaoka Japão, 1930 – 24 min
Nesta sessão viajamos até aos primórdios do cinema de animação japonês, através de curtas-metragens de Yasuji Murata, Noburo Ofuji e Kenzo Masaoka. TAKO NO HONE
, de Murata, é baseado na lenda de Urashima Taro, um pescador que é transportado para um mundo subaquático fantástico na carapaça de uma tartaruga. Partindo deste conto, Murata cria um universo surrealista composto por animais marinhos, macacos e híbridos homem-peixe com roupa de samurai, para nos contar a história do polvo e de como ele perdeu o seu osso. Yasuji Murata e Noburo Ofuji afirmaram-se como mestres da animação de recorte (
cut-out animation). Noburo Ofuji é reconhecido como um dos mais notáveis autores de
anime da primeira metade do século XX, dando nome a um dos mais prestigiados prémios da indústria, a categoria Ofuji Noburo dos Mainichi Film Awards. Em 1957, inspirado pelas possibilidades do cinema a cores, Noburo realiza uma nova versão do seu filme de 1927, KUJIRA
, recorrendo a silhuetas recortadas e a papel celofane transparente colorido. Estas técnicas são também utilizadas pelo autor em YÛREISEN
, obra que arrecadou uma menção honrosa como filme experimental no Festival de Veneza de 1956. Ofuji Noburo combina majestosamente música e efeitos visuais, criando obras de uma beleza extraordinária. Nas curtas-metragens do autor exibidas nesta sessão, são recorrentes os temas da morte e da redenção. Kenzo Masaoka que, juntamente com Murata e outros realizadores da mesma geração, fundou, em 1945, a Shin Nihon Dōga Sha (Nova Companhia de Animação Japonesa) ficou conhecido por ter sido um dos pioneiros em
cel animation (animação em celuloide) na história da cinematografia de animação japonesa. Na sua curta-metragem NANSENSU MONOGATARI DAI IPPEN SARUGASHIMA, acompanhamos a história de um bebé, que é lançado de um navio para uma ilha de macacos, onde será criado como um deles.
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