18/03/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Depois do seu mais célebre título no cinema, o caleidoscópico FLAMING CREATURES (apresentado em janeiro no eixo
Revolução), e do escândalo causado, Jack Smith filmou NORMAL LOVE em 16 mm, cor, em boa parte no verão e no outono de 1963, no campo, com intenções supostamente mais “convencionais”. Prosseguindo o trabalho artístico de Smith na vanguarda nova-iorquina dos anos 1960, o filme começou a ser projetado em fragmentos, em 1964, assumindo uma forma inacabada e performativa. Vagamente baseado em filmes de terror dos anos 1930 e 40 e na paixão de Smith pela atriz Maria Montez, NORMAL LOVE foi referido por tópicos por Jonas Mekas: “Rubens, Mil e Uma Noites. Mestres chineses. Monet.” Citando-o, J. Hoberman continua: “De facto, NORMAL LOVE sugere uma fusão pastoral em tons pastel de FRANKENSTEIN MEETS THE WOLF MAN, I WALKED WITH A ZOMBIE, THE MUMMY’S HAND e SPIDER WOMAN”. Primeira apresentação na Cinemateca.
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