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Assunto: Programação
Data: 31/10/2011
Resíduos e Robert Breer são dois dos programas do início de Novembro na Cinemateca em associação com a experimentadesign 2011
Resíduos e Robert Breer são dois dos programas do início de Novembro na Cinemateca em associação com a experimentadesign 2011

A Cinemateca volta a associar-se à experimentadesing, este ano com dois programas concebidos por Ricardo Matos Cabo, com início marcado para dia 2 de Novembro, às 19h30 (“Resíduos”), e 10 de Novembro, às 19h30 (“Colisões – O Cinema de Robert Breer”), e que se estendem ao longo de todo o mês com as presenças previstas de Klaus Wyborny, que estará na Cinemateca a 24 de Novembro, às 22h00, para apresentar o seu filme “Studien zum Untergang des Abendlands”/“Estudos sobre o Declínio do Ocidente” e falar sobre a influência da obra de Robert Breer no seu trabalho e técnicas de composição, e de Hartmut Bitomsky cujo filme “Staub”/”Pó” é exibido a 25 de Novembro, às 22h00, numa sessão que abre com “Coreopsis” de Pat O’Neill. O programa “Resíduos” prolonga-se pelo início de Dezembro.

“Resíduos” assenta na ideia central dos resíduos do tempo, da história e da matéria, propondo um olhar sobre aquilo que permanece apresentando, em Novembro, um conjunto de seis sessões e dezoito títulos, de Peter Nestler e Jean-Daniel Pollet, Richard Serra, Georges Franju e Hollis Frampton, Anthony McCall, Marguerite Duras, Raymonde Carasco e Régis Hébraud e Ebrahim Golestan, Jane Crawford e Robert Fiore, Klaus Wyborny, Pat O’Neill, Hartmut Bitomsky, Albrecht Vicktor Blum e Peter Hutton. O programa inclui filmes de diversos registos e origens de produção realizados entre 1910 (“Fabrication de l’Acier”, um filme Gaumont sobre a produção de aço com imagens do fogo pintadas à mão) e 2010 (“Estudos sobre o Declínio do Ocidente”, viagem estroboscópica de Wyborny com referente filosófico na obra de 1918 de Oswald Spengler, A Decadência do Ocidente).

“Colisões – O Cinema de Robert Breer” decorre em quatro sessões entre 10 e 30 de Novembro, propondo uma celebração do cinema de Breer e da sua singular inventividade formal de que o cinema de animação é um dos elementos, e cuja marca se associa ao interesse pelas colisões, entre as imagens, nas técnicas de composição e montagem. As quatro sessões são compostas por trinta e quatro títulos, incluindo, na primeira delas, “Fantasmagorie” de Émile Cohl (1908) e “Robert Breer (Rushes de Hiroshima Vive le Cinéma)” realizado em 1966 por André S. Labarthe, recentemente recuperado pela cinemateca francesa.

Resíduos e Robert Breer são dois dos programas do início de Novembro na Cinemateca em associação com a experimentadesign 2011
Imagem da entrada: Bang, de Robert Breer. Nesta página: Staub, de Hartmut Bitomsky.