O luxuoso programa concebido pela Cinemateca Francesa em tributo à memória do trabalho do seu mítico fundador, Henri Langlois, ocupa os ecrãs da Cinemateca entre 8 e 30 de setembro, permitindo a revisitação, mas também a descoberta, de inúmeros e raros filmes.
Estruturada em capítulos, "Graças a Henri Langlois" propõe sessões "Retrato" (por exemplo, "Citizen Langlois" de Edgardo Cozarinsky), "Langlois Programa" (uma montagem de filmes mudos), "Cinema de Vanguarda" (com filmes de Epstein, René Clair, Man Ray, Léger, Len Lye ou do pioneiro Marey), "O Cinema como Meio de Resistência" (com filmes de Willy Zielke, Marcel Carné ou Grémillon), "Os Agitadores" (com filmes de Godard, Garrel, Biette, Franju, Pialat e Guy Gilles), sessões dedicadas a Georges Méliès, Jean Renoir ("La Chienne", "Partie de Campagne", "Pour un Air de Charleston"), Hollywood (revisitando Louise Brooks, Stroheim, Lubitsch ou Allan Dwan) e "Figuras do Cinema Francês" como Léonce Peret, Abel Gance, André Antoine, Musidora, Marcel L'Herbier, Lazare Meerson, Dimitri Kirsanoff, ou Nadia Siberskaia. O programa é marcado pela diversidade, apresentando uma série de títulos muito raros, obras-primas da história do cinema e filmes hoje menos lembrados, realizados entre 1897 ("Après le Bal", de Méliès) e 1977 ("Le Théâtre des Matières", de Jean-Claude Biette), incluindo as cinéfilas antiaulas de Langlois em "Anti-Cours" de Harry Fischbach.