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Assunto: Programação; Exibições
Data: 04/03/2012
O cinema argentino moderno de Torre-Nilsson
O cinema argentino moderno de Torre-Nilsson

O cinema argentino moderno de Leopoldo Torre-Nilsson é uma proposta de redescoberta em seis sessões, que entre 7 e 20 de março, apresentam títulos fundamentais de uma obra que renovou o cinema argentino em finais dos anos 1950 e onde o mistério e a dimensão fantástica, a adaptação de textos de Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares, a memória do cinema clássico americano são linhas mestras. A retrospectiva tem início às 21h30 de dia 7, com a projecção da primeira longa-metragem de Torre-Nilsson a solo, "Dias de Odio", a partir do conto "Emma Zunz" de Borges.

Do Ciclo "(Re)descobrir Leopoldo Torre-Nilsson" constam também "La Casa del Angel", o filme da sua consagração internacional em 1957 a partir do Festival de Cannes; "La Mano en la Trampa", título de 1961 onde o trabalho sobre a claustrofobia coincide com o termo da fase mais característica da obra do cineasta; duas coproduções dos anos 1960 em primeiras exibições na Cinemateca: "Homenage a la Hora de la Siesta", ambientado na Amazónia, e "El Ojo de la Cerradura", o seu filme mais directamente político; e "Piedra Libre", último filme em 1976.

 

A obra de Torre-Nilsson configura a modernidade do cinema argentino, marcado pelo progressismo, anti-catolicismo, reivinidicações anti-burguesas e de liberdade sexual.

O cinema argentino moderno de Torre-Nilsson
em cima: Dias de Odio (Leopoldo Torre-Nilsson, 1954)