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Assunto: Programação
Data: 13/10/2023
Nicolas Philibert e Bernard Eisenschitz em novembro na Cinemateca
Nicolas Philibert e Bernard Eisenschitz em novembro na Cinemateca
Nicolas Philibert é um dos convidados de peso na Cinemateca em novembro, mês em que lhe é dedicada uma importante retrospetiva (que incluirá a antestreia do seu mais recente filme SUR L'ADAMANT / SOBRE L'ADAMANT, vencedor do Urso de Ouro da última edição do Festival de Berlim). Além de um dos maiores nomes do documentário francês contemporâneo, a Cinemateca recebe também Bernard Eisenschitz, para mais uma edição das Histórias do Cinema. Juan Antonio Bardem, Youssef Chahine e a terceira parte do ciclo Revisitar os Grandes Géneros – A Guerra no Cinema são os restantes pontos fortes da programação de novembro.
 
Novembro é mês de a Cinemateca receber mais um convidado especial: a propósito da estreia portuguesa do seu mais recente filme (SUR L'ADAMANT / SOBRE L'ADAMANT, que terá antestreia nacional na Cinemateca, numa sessão em parceria com a distribuidora Midas), Nicolas Philibert estará em Lisboa para acompanhar os primeiros dias de uma retrospetiva organizada em colaboração com a Festa do Cinema Francês. Oportunidade para ir ao encontro da obra daquele que é considerado como um dos maiores nomes do documentário contemporâneo.
 
Outro dos pontos fortes do mês será protagonizado por Bernard Eisenschitz, que regressa à Cinemateca para protagonizar mais uma edição das Histórias do Cinema. Depois de ter consagrado várias edições desta rubrica a cineastas como Nicholas Ray ou Carl Theodor Dreyer, sobre quem muito escreveu, desta vez o crítico francês traz na bagagem um conjunto de sessões-conferência dedicadas ao tema “Incertezas da ficção e do real”, em torno de filmes de Vertov, Kiarostami, Grémillon, entre outros.
 
Novembro será também o mês em que saímos definitivamente do campo de batalha que foi uma parte da programação de 2023 da Cinemateca, com o terceiro e último capítulo do ciclo de revisitação dos grandes géneros dedicado ao filme de guerra. O ponto de partida é o “para além do campo de batalha”, com foco em títulos que deixam de lado as manobras estratégicas e militares no teatro de operações para abordarem a forma como a guerra se infiltra no dia a dia.
 
Por fim, haverá ainda tempo para recuperar a obra de dois realizadores de relevo nos seus países de origem que também deram cartas fora de portas. Falamos do espanhol Juan Antonio Bardem, autor de uma obra bastante crítica para com o regime franquista, e do egípcio Youssef Chahine, autor por excelência do cinema do Médio Oriente e um dos grandes mestres do cinema mundial, cuja obra oferece sempre novos pretextos para ser revisitada.