Realizador convidado de março, Nicolas Rey mostra os seus três últimos filmes (“Autrement, la Molussie”, “Schuss!”, “Les Sovietes Plus l’Électricité”), a que reúne filmes de realizadores e amigos que lhe são próximos e colaboram no laboratório cinematográfico “L’Abominable”, de que é um dos fundadores. Aos filmes de Nathalie Nambot, Maki Berchache ou Alexandr Balagura, Rey junta ainda obras de Straub e Huillet, Duras, Akerman, Marker, Benning ou Sokurov. O programa decorre entre 2 e 21, conta com a presença de Rey a partir de 9 e inclui dois encontros centrados em questões relacionadas com o trabalho em película fílmica na atualidade, as virtudes e condicionalismos associados à sua projeção.
Michael Stütz, programador da Berlinale e diretor do Festival de Cinema Xposed, vem apresentar duas sessões de cinema de avant-garde austríaca numa colaboração com a Associação Cultural Rabbit Hole e o Xposed Queer Film Festival Berlin, a 6 e 7. Nos mesmos dias, a FACA – Festa de Antropologia Cinema e Arte realiza três sessões e um workshop na Cinemateca, a no contexto de “O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia em Foco”, programado por Rose Satiko Hikiji e Paula Morgado do LISA-Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo; “Representações” e “Lugares e Sons”, programado pela equipa da FACA.
A 21, a nova livraria da Cinemateca Linha de Sombra assinala o seu início com um concerto com os Bande à Part, a realizar no Espaço 39 Degraus, enquanto nas salas de cinema se vêem “Índia Song” de Marguerite Duras e “Traité de Bave et d’Etérnité” de Isidore Isou, numa das propostas “Double Bill” das matinés dos sábados, e “Recordações da Casa Amarela” de João César Monteiro.