Junho na Cinemateca é um mês de "ordem desordenada", título da retrospetiva dedicada ao "cineasta total" Jerry Lewis. Em grande destaque na programação também estão um Ciclo "Badlands" dedicado a personagens e paisagens crespusculares, de "Os Proscritos" de Victor Sjöström a "Tarde Demais" de José Nascimento, que cronologicamente o balizam entre 1918 e 2000; filmes de Mario Monicelli numa iniciativa organizada em colaboração com a Associação Il Sorpasso; uma retrospetiva integral do cineasta português Manuel Guimarães, concebida em colaboração com o Museu do Neo-Realismo; uma semana Howard Hawks por Rui Nogueira nas "Histórias do Cinema", a realizar entre 15 e 19, com "Scarface", "Bringing Up Baby", "Only Angels Have Wings", "Rio Bravo" e "Hatari!"; quatro raros filmes de Andy Warhol nas sessões das meias-noites de sexta-feira, em viagem à nova-iorquina Factory dos anos sessenta: "Couch", "The Velvet Underground & Nico: a Simphony of Sound", "I, A Man" e "Lonesome Cowboys".
"Jerry Lewis - A Ordem Desordenada" propõe a (re)visão de vinte e cinco títulos em que cabem, para além das obras realizadas por Lewis, algumas delas de raras projeções em Lisboa, filmes em que foi dirigido por Frank Tashlin, indissociável da sua filmografia, Norman Taurog, George Marshall, Emir Kusturica e Martin Scorsese. A retrospetiva atravessa o mês, de 3 ("The Bellboy", primeira longa-metragem realizada por Lewis em 1960) a 30 ("One More Time", de 1970, um Lewis sem Jerry), estende-se ao início de julho e inclui "The Ladies Man", "The Patsy", "It'$ Only Money" ou "The Big Mouth", entre os Lewis nunca ou pouco vistos na Cinemateca, como "Hollywood or Bust", de Tashlin.