Passam hoje 50 anos sobre aquela que foi, para muitos dos que a ela assistiram, “a” sessão de cinema das suas vidas. Cinco meses e 8 dias antes do 25 de abril, Roma, Cidade Aberta, de R. Rossellini, então proibido pela censura, era exibido no Grande Auditório da Fundação C. Gulbenkian, na presença do realizador e de Henri Langlois, diretor da Cinemateca Francesa. A apoteose final, em aplausos e gritos pela liberdade, converteu-se num dos melhores retratos de um país à beira da explosão. “Foi a noite da mais memorável sessão de cinema do meu filme da vida. Nunca tive outra igual e duvido que a venha a ter” (João Bénard da Costa).
Hoje, às 21h30, a Cinemateca exibe “Roma” em evocação desse momento.