Cinemateca com nova grelha de programação em 2015
Duas salas em diálogo, todas as histórias do cinema
Depois de brevíssimo intervalo após 30 de dezembro, as salas da Cinemateca reabrem a 5 de janeiro com nova grelha de programação.
Mantendo a aposta numa programação representativa de todas as épocas e correntes do cinema mundial, a nova grelha reforça a identidade de cada uma das duas salas de exibição, suscitando um diálogo diário não apenas entre filmes e autores mas também entre formas de apresentação e receção das obras.
Na sala M. Félix Ribeiro prosseguirão os grandes Ciclos de autor ou temáticos, assim como as ante-estreias e outras sessões especiais. Paralelamente, é inaugurada uma nova sessão semanal à meia-noite (sextas à meia-noite) e redesenha-se o programa das tardes de sábado, que passarão a ser ocupadas com uma sessão dupla (o double bill), em si mesma dedicada a rimas ou confrontos entre obras e contextos cinematográficos distintos.
Ao lado, a Sala Luís de Pina será agora o laboratório permanente de projeção e debate que algumas iniciativas anteriores já anunciavam.
Logo no início do mês regressam as Histórias do Cinema – a rubrica em que, ao longo de uma semana, um historiador ou investigador apresenta cinco sessões dedicadas a um grande autor (ou género, ou movimento), animando um diálogo cumulativo em torno do mesmo.
A esta rubrica acrescentar-se-á uma outra – o Realizador Convidado – através da qual se inaugura uma a
tividade regular de ciclos em presença, que tem também natureza de residência artística. Neste caso, o cineasta convidado apresenta a sua obra, assim como alguns outros filmes por ele propostos, animando debates com o público e com outros convidados. O programa é organizado de forma livre, com alinhamentos e horários escolhidos em cada caso, e as sessões podem englobar projeções, diálogos e outras experiências coletivas, seguindo o desafio do convidado.
Finalmente, nesta sala voltaremos ainda às sessões de “foco no arquivo” (trabalhando sobre as coleções depositadas na Cinemateca) e instigaremos cada vez mais as escolas, de cinema e não só, para exibições articuladas com os respetivos universos de formação.
Duas salas em diálogo: a nossa forma de continuar, renovando, a intensa atividade programadora desenvolvida pela Cinemateca nas últimas décadas.