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Assunto: Programação
Data: 14/03/2023
Alteração à programação
Alteração à programação
Uma das sessões do ciclo em homenagem a Christine Laurent vai ser alterada em acordo com o espírito do programa. Assim, a apresentação prevista de 36 VUES DU PIC SAINT-LOUP 36 (36 Vistas do Monte Saint-Loup, Jacques Rivette, 2009) no dia 22 de março, às 19h, será substituída pela projeção de LA BANDE DES QUATRE (O Bando das Quatro, Jacques Rivette, 1988). Dada a duração deste último (160 minutos), a sessão de ZIR-E POOST-E SHAHR (“Sob A Pele da Cidade”, Rakhshan Banietemad, 2001), prevista no contexto do programa de cinema iraniano para o mesmo dia 22 de março, às 21h30, terá início às 22h. Um agradecimento aos espectadores pela sua compreensão.
 
Quarta-feira [22] 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
LA BANDE DES QUATRE
O Bando das Quatro
de Jacques Rivette
com Bulle Ogier, Benoit Régent, Inês de Medeiros
França, 1988 – 160 min / legendado eletronicamente em português| M/12
Teatro, conspirações, segredos – LA BANDE DES QUATRE desenvolve-se como “súmula” absolutamente rivettiana. Quatro amigas, alunas da mesma escola de teatro, e os encontros com um estranho que as avisa do perigo que corre uma quinta rapariga, colega delas. Visto de hoje, LA BANDE DES QUATRE é um filme que faz a ponte entre o Rivette austero e “ensaístico” dos anos 1970 e 80, e o dos anos 90, um pouco mais claro e mais fluidamente narrativo. É algo a que não será alheio o par de argumentistas formado por Christine Laurent e Pascal Bonitzer, doravante colaboradores frequentes de Rivette. A apresentar em cópia digital.
 
Quarta-feira [22] 22h00 | Sala M. Félix Ribeiro
ZIR-E POOST-E SHAHR
“Sob A Pele da Cidade”
de Rakhshan Banietemad
com Golab Adineh, Mohammad Reza Forutan, Baran Kosari
Irão, 2001 – 92 min / legendado eletronicamente em português | M/12
Esta história envolvente de uma família da classe operária em Teerão e da luta da figura materna para manter a família unida é realizada por um dos mestres do cinema realista iraniano e um dos grandes talentos emergentes depois da revolução. Como escreve Laura Mulvey, o “filme sintetiza a maneira como o realismo e o melodrama são, de maneiras diferentes, estilisticamente importantes para os dramas de opressão social e injustiça,” para contar a história “das crises enraizadas na desigualdade de classe e género no Irão contemporâneo.” Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.