Em agosto, a pedido de muitos espectadores, a Cinemateca permanecerá aberta continuando a quebrar uma tradição antiga de um mês sem sessões na Barata Salgueiro. O próximo mês será dedicado apenas a um ciclo e terá menos sessões: durante a primeira quinzena haverá duas sessões diárias, uma na sala M. Félix Ribeiro e outra na Esplanada, às 19h e 21h30 respetivamente, e na segunda metade do mês, devido à instalação de novos equipamentos de projeção nas salas M. Félix Ribeiro e Luís de Pina, apenas haverá uma sessão noturna na Esplanada da Cinemateca.
O glorioso Technicolor, durante algumas décadas sinónimo de cor no cinema (mesmo se a longa história dos filmes com cor e a cores naturalmente não começou nem acabou aí), é o protagonista exclusivo da programação do mês mais quente do ano na Cinemateca. Imagem de marca de inúmeras produções norte-americanas entre as décadas de 1930 e 1960, começou a espalhar todo o seu esplendor a partir de 1935, com a estreia da primeira longa-metragem a cores: BECKY SHARP (A Feira da Vaidade), de Rouben Mamoulian. Desde então, a cor jamais deixou de ter um papel fundamental na criação de uma ideia do grande espetáculo cinematográfico.
Além desta obra pioneira em Technicolor, este vasto ciclo incluirá filmes dos mais variados géneros clássicos: do musical ao western, passando pelo cinema de animação, pela comédia, pelo melodrama, filmes de piratas e de aventuras. O maior número dos filmes será apresentado em cópias 35 mm e nos casos em que não foi possível garantir cópias que fizessem justiça aos títulos, serão exibidas versões restauradas digitalmente.