Ver

Pesquisa

Destaques

Assunto: Gestos & Fragmentos
Data: 14/06/2021
O Museu Vai a Casa
O Museu Vai a Casa
Visor para transparências e vistas óticas
Polyorama Panoptique
H.A. Lefort (Pierre Henry Amand Lefort)
França, 2ª metade do Séc. XIX
CP-MC | PC210

 
Visor para vistas óticas e transparências. Estrutura de madeira forrada com papel impresso de cor verde; duas abas basculantes, uma posterior junto à ranhura onde se inserem as vistas, outra superior; uma lente encastrada em superfície de madeira com fole de papel ajustável.
O poliorama panótico é uma simplificação das caixas óticas do século XVIII e do diorama de Daguerre. Pode servir como caixa ótica para visualizar as vistas em transparência, ou como câmara escura para “desenhar a partir da natureza”, como refere etiqueta da patente. Foi patenteado por um fabricante de brinquedos infantis, Pierre Henri Amand Lefort, em 21 de fevereiro de 1849. Lefort utilizava geralmente uma litografia impressa de ambos os lados, depois uma camada de papel fino sobre o qual podia colar pequenos pedaços de papel colorido. As imagens são por vezes perfuradas, como no século XVIII. A litografia é depois emoldurada em madeira. A patente de Lefort descrevia o seguinte: "Em geral, o poliorama panótico é uma câmara escura com a ajuda da qual se podem ver dois efeitos diferentes em cada uma das pinturas, ou seja, duas pinturas em uma: estes dois efeitos provêm da distribuição da luz, que é feita através de duas aberturas reguláveis; uma colocada em cima da caixa, e a outra por trás, a pintura é vista através de uma lente ocular. Organizei uma parte frontal desta câmara sob a forma de dobras de fole, o que permite a cada pessoa fixar a distância da ocular, devido ao alcance da sua visão, e quando se quer transportar o aparelho, ao comprimir esta parte frontal, a câmara escura é reduzida a um pequeno volume (…).”