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Assunto: Gestos & Fragmentos
Data: 17/04/2020
Filmes para ver esta semana: OS LOBOS
Filmes para ver esta semana: OS LOBOS
“(…) OS LOBOS, eventualmente um filme influenciado pela escola nórdica, é a obra onde se desenham as matrizes do que, no futuro, seriam as constantes do melhor cinema português: a criação de uma poética à margem de um argumento ou até contra ele; a fundamentação de uma figuração plástica como contorno de uma figuração dramática; a colagem de citações — ou memórias — dispersas, aglutinando um imaginário que não se reconhece no que é mas no que flui. Se há uma ‘escola portuguesa’, como alguns defendem, no nosso cinema, os fundamentos dela estão neste filme esdrúxulo, com lugar seguro em qualquer antologia do insólito que se preze ou se queira organizar. Obra ‘flamejante’, como se diz do gótico final, situada entre o hiper-realismo e o surrealismo, no vértice de uma estética do insólito que raras vezes, no nosso imaginário, terá tido tanta força e tanta singularidade.” (João Bénard da Costa)
 

Consulte A FOLHA DA CINEMATECA aqui.

Esta cópia digital corresponde ao restauro fotoquímico feito a partir do negativo de câmara em nitrato de celulose da década de 1920 e teve origem na digitalização Ultra HD feita em 2016 de um internegativo safety de 35mm produzido em 2004. As cores das tintagens e viragens foram recriadas digitalmente usando como referência uma cópia de distribuição da década de 1920. A partitura original escrita por António Tomás de Lima para o filme, composta c.1925 e depositada na Biblioteca Nacional de Portugal, foi transcrita e editada por Manuel Deniz Silva e interpretada ao piano por Nicholas McNair. A gravação teve lugar em 22 e 23 de agosto de 2016, no auditório da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a direção de João Ludovice.
 
Agradecimentos: Nicholas McNair.

Este filme foi editado em DVD pela Cinemateca. Consulte o Dossier aqui.