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Assunto: Gestos & Fragmentos
Data: 22/05/2020
Filmes para ver esta semana: JOGO DE MÃO
Filmes para ver esta semana: JOGO DE MÃO
JOGO DE MÃO
de Monique Rutler
com João Lagarto, Júlio César, São José Lapa, Orlando Costa, Zita Duarte, Teresa Roby, João Calvário, Carlos Wallenstein, Isabel de Castro
Portugal, 1983 - 109 min
 
Segunda das três longas-metragens realizadas até hoje por Monique Rutler, apresentada em competição oficial no Festival de Veneza em 1983, JOGO DE MÃO combina todas as recorrências do cinema da autora com uma experiência narrativa particular (as suas quatro histórias, lançadas pelo jogo de mão dos Robertos) que, entre outros efeitos, lhe permitem ampliar muito o espectro de representação sociológica. Filme sem centro – ou em que o centro é precisamente o de uma certa vivência quotidiana portuguesa, visível ou subterrânea –, é portanto, antes de mais, um exemplo do cinema de observação e dissecação social através do qual Monique Rutler nos olhou, de uma forma ao mesmo tempo solidária e distanciada, ao longo de cerca de uma década. O que propomos é então, mais do que a simples redescoberta de um filme singular, um reencontro com um cinema que nos trouxe um olhar próprio.
“No filme que, entre nós, melhor retratou a condição da mulher portuguesa, JOGO DE MÃO, que no seu tempo se estreou em Veneza (em 1983, no ano em que Godard venceu o Leão de Ouro por PRENOM CARMEN), só tem passado muito esporadicamente na TV ou na Cinemateca, quase ninguém o conhece hoje. E contudo, é um filme preciosíssimo, a espaços comovente, demasiado próximo do osso, do que fomos, do que somos, e do que nos constitui como portugueses, para ter ficado 36 anos quase invisível.” (Francisco Ferreira, Expresso, maio de 2019)
 
Este DCP teve origem na digitalização UltraHD de um interpositivo de imagem em 35mm tirado pela Cinemateca em 2005. A correção de cor foi feita usando uma cópia de época como referência. O som foi digitalizado a partir da banda ótica de uma cópia tirada pela Cinemateca em 2005.
 
Este filme foi editado em DVD pela Cinemateca e a Academia Portuguesa de Cinema.
 
Agradecimentos: Monique Rutler, Paulo Trancoso (Academia Portuguesa de Cinema)


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