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Assunto: In Memoriam
Data: 06/03/2024
António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)
A Cinemateca presta homenagem ao cineasta, produtor, crítico e professor António-Pedro Vasconcelos, “obreiro decisivo” da geração do Cinema Novo.

António-Pedro Vasconcelos inicia o seu percurso no cinema através do cineclubismo, no final da década de 50, e da crítica, começando por publicar na revista Imagem e, pouco depois, com Alberto Seixas Santos, no Diário de Lisboa, alcançando, já na década de 70, o lugar de chefe de redação na revista Cinéfilo, sob a direção de Fernando Lopes. Foi fundador, também, do Centro Português do Cinema em 1969, ao qual presidiu entre 1974-75, e cria no final da década de 70, juntamente com Paulo Branco, a produtora VO Filmes, na qual são produzidas longas-metragens de nomes como Raúl Ruiz, Wim Wenders, Manoel de Oliveira, João César Monteiro ou João Botelho. A partir da década de 80, veio a realizar alguns dos maiores êxitos de bilheteira do cinema português, tais como O LUGAR DO MORTO ou JAIME. No início da década de noventa preside ainda ao Secretariado Nacional para o Audiovisual.
A Cinemateca dedicou uma retrospetiva integral, em junho e julho de 2018, ao trabalho enquanto realizador de António-Pedro Vasconcelos. No texto de introdução ao ciclo, escrevia-se: “Viajar pela obra de António-Pedro Vasconcelos é assim viajar por mais de meio século de cinema português e pelos debates levados a cabo no seio dele, desde um cinema muito próximo da vida e da vivência do autor (o lado autobiográfico que é também uma das suas vertentes Nouvelle Vague) a um outro que procura aproximar-se mais dos grandes modelos universais da ficção e de um cinema de género, sempre em cruzamento com uma sublinhada reflexão sobre a relação amorosa e a paixão.”

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