22/07/2015, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Foi o filme da última colaboração de Linnanheimo e Tulio (também no argumento) e aquele cujo estrondoso fracasso interromperia a sua obra, apenas retomada em SENSUELA, o último, bizarro e garrido filme de Tulio, dezasseis anos posterior a “ENTRASTE NO MEU SANGUE”. Profundamente negro e desesperado, com uma história que parte de um triângulo amoroso para se centrar no alcoolismo. “A bela Linnanheimo interpreta aqui uma mulher que cai progressivamente no alcoolismo e no abandono; a sua atuação recorda as divas do cinema mudo. Foi o seu canto de cisne”, escreveu Edgardo Cozarinsky, que descobriu o cinema de Tulio graças a Peter von Bagh, com a sensação de ter encontrado “um grande cineasta primitivo” pela “paixão e crua energia”. Primeira exibição na Cinemateca.