17/10/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Delphine Seyrig, Insubmusa
com a 21ª Festa do Cinema Francês, em colaboração com o Institut Français Portugal e o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir
Femmes au Vietnam
de Jane Fonda, Delphine Seyrig
França, 1974 - 62 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Na lista da produção das Muses, FEMMES AU VIETNAM surge como uma montagem sonora de diapositivos ao lado de LA NATURE DE LA GUERRE AU VIETNAM (1974). Trata-se de um alinhamento de imagens fotográficas vietnamitas acompanhadas por uma interpeladora voz
off. A concepção original da montagem dos diapositivos é de Jane Fonda, que no início dos anos 1970 havia de ficar conhecida como “Hanoi Jane” pela sua estadia militante no Vietname durante a guerra e uma fotografia polémica que continua famosa (e serviu de mote a um filme de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin, LETTER TO JANE, 1972). Esta é a versão comentada em
off por Delphine Seyrig, que compôs a montagem da banda sonora francesa com Sami Frey em 1973.
Consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui.
17/10/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Delphine Seyrig, Insubmusa
com a 21ª Festa do Cinema Francês, em colaboração com o Institut Français Portugal e o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir
La Musica
de Marguerite Duras, Paul Seban
com Delphine Seyrig, Robert Hossein, Julie Dassin
França, 1966 - 80 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O primeiro filme de Duras foi o primeiro Duras com Seyrig, antecedendo o extraordinário díptico da extraordinária personagem de Anne-Marie Stretter composta nas margens do Ganges dos anos 1930 em INDIA SONG (1975) e SON NOM DE VENISE DANS CALCUTTA DÉSERT (1976), e o seguinte BAXTER, VERA BAXTER (1977) em que interpreta o papel da desconhecida. Em LA MUSICA, a partir da peça homónima de Duras com “ela” e “ele”, um casal separado que se reencontra três anos depois da separação para recolher a sentença de divórcio e protagoniza uma fabulosa cena fantasmática num átrio de hotel. Um filme belíssimo. É de Seyrig que Duras dirá, “O único entrave à sua liberdade é a injustiça de que os outros são vítimas”. Primeira apresentação na Cinemateca.
consulte a folha da Cinemateca
aqui
19/10/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Delphine Seyrig, Insubmusa
com a 21ª Festa do Cinema Francês, em colaboração com o Institut Français Portugal e o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir
Le Journal d'un Suicidé
de Stanislav Stanojevic
com Delphine Seyrig, Sami Frey, Marie-France Pisier, Sacha Pitoëff
França, 1971 - 82 min
legendado eletronicamente em português | M/12
com a amável autorização de Stanislav Stanojevic
Nesta sua primeira longa-metragem que apresenta como uma comédia, Stanislav Stanojevic alia o absurdo ao drama a bordo de um cruzeiro no Mediterrâneo em que um homem e uma mulher se entregam a um jogo de sedução. Delphine Seyrig é a misteriosa tradutora-intérprete que esconde o olhar atrás de uns negros óculos escuros e Sami Frey o guia turístico que por ela se encanta, aceitando o desafio que lança uma série de linhas narrativas: “Conte-me algo de belo.” Filmado a partir do argumento adaptado de um romance de Stanojevic, que Truffaut considerou “o melhor argumento que já li”, um “argumento em espiral”, nas palavras de Marie-France Pisier, a anarquista do filme. LE JOURNAL D’UN SUICIDÉ navega pela narrativa, pelo preto e branco e a cor, a mono e a policromia, um decisivo ambiente sonoro composto nas dissonâncias formais e estilhaços narrativos. Uma surpresa. Primeira apresentação na Cinemateca.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
19/10/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Delphine Seyrig, Insubmusa
com a 21ª Festa do Cinema Francês, em colaboração com o Institut Français Portugal e o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir
A Doll's House
A Casa da Boneca
de Joseph Losey
com Jane Fonda, Edward Fox, Trevor Howard, Delphine Seyrig, David Warner, Anna Wing
Reino Unido, França, 1972 - 106 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Delphine Seyrig filmara uma primeira vez com Joseph Losey em 1968 (L’ACCIDENT, a partir de Harold Pinter) e reencontra-o nesta adaptação por David Mercer da clássica peça de Ibsen ambientada na Noruega do século XIX, em que interpreta o papel de Kristine. Coprotagoniza o filme com Jane Fonda, que é Nora, a mulher que se liberta do papel de mascote que vive ao lado do marido dominador que ajudou secretamente no passado cometendo um ato ilícito. A DOLL’S HOUSE é um título subestimado de um cineasta subestimado, que filmou recorrentemente personagens femininas fortes e conheceu alguma tensão com Fonda e Seyrig durante esta rodagem em que, não obstante, ambas compõem impressivamente os seus papeis. Primeira apresentação na Cinemateca, em cópia digital.
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20/10/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Delphine Seyrig, Insubmusa
com a 21ª Festa do Cinema Francês, em colaboração com o Institut Français Portugal e o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir
La Musica
de Marguerite Duras, Paul Seban
com Delphine Seyrig, Robert Hossein, Julie Dassin
França, 1966 - 80 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O primeiro filme de Duras foi o primeiro Duras com Seyrig, antecedendo o extraordinário díptico da extraordinária personagem de Anne-Marie Stretter composta nas margens do Ganges dos anos 1930 em INDIA SONG (1975) e SON NOM DE VENISE DANS CALCUTTA DÉSERT (1976), e o seguinte BAXTER, VERA BAXTER (1977) em que interpreta o papel da desconhecida. Em LA MUSICA, a partir da peça homónima de Duras com “ela” e “ele”, um casal separado que se reencontra três anos depois da separação para recolher a sentença de divórcio e protagoniza uma fabulosa cena fantasmática num átrio de hotel. Um filme belíssimo. É de Seyrig que Duras dirá, “O único entrave à sua liberdade é a injustiça de que os outros são vítimas”. Primeira apresentação na Cinemateca.
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