UN CHANT D’AMOUR
de Jean Genet
com Java, Andre Reybaz
França, 1950 – 26 min
VIVA LA MUERTE
Viva la Muerte
de Fernando Arrabal
com Mahdi Chaouch, Núria Espert, Victor Garcia, Ivan Henriques
França, 1971 - 90 min / legendado eletronicamente em português
Realizado por sugestão e com ajuda da Cinemateca Francesa, ao mesmo tempo que curtas-metragens de Picasso e Raymond Queneau (cujo paradeiro se desconhece), UN CHANT D’AMOUR foi a única experiência na realização de Jean Genet: filme mudo, de um erotismo lírico e desesperado, numa história sobre a solidão de dois presos confinados às suas celas. Embora esteja hoje algo esquecido, Fernando Arrabal (nascido em 1932) é um dos mais célebres autores espanhóis do século XX e um dos mais fecundos, com dezenas de obras de poesia, romance e teatro, as mais célebres das quais são
Cemitério de Automóveis e O Arquitecto e o Imperador da Assíria. Instalado em França desde 1955, Arrabal também realizou sete filmes, dos quais o primeiro é VIVA LA MUERTE, cujo título cita o célebre grito de guerra dos fascistas espanhóis durante a Guerra Civil. O filme passa-se precisamente durante a Guerra Civil e o protagonista é um rapaz de dez anos, cuja mãe é franquista e o pai republicano. Com elementos surreais e outros vindos do teatro da crueldade de Artaud, o filme é característico do seu autor e típico de certas tendências dos anos 1970.
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