09/05/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Um exemplo de propaganda militarista alemã, centrado nas figuras dos pilotos dos célebres e sinistros Stukas, os bombardeiros de mergulho conhecidos pelo aterrador silvo que faziam quando desciam para os seus alvos. Oficialmente encomendado em 1940, quando a Luftwaffe era, do lado alemão, a protagonista da Batalha de Inglaterra, veio a ser estreado no verão de 1941, numa altura em que Hitler já dera por vãos os esforços de conseguir a supremacia aérea sobre as ilhas britânicas – o que não impediu STUKAS de ser um grande sucesso de público na Alemanha, com uma receita de bilheteira que quase dobrou o orçamento gasto na produção. O filme segue as histórias dos aviadores de três esquadrões, e é relativamente pragmático no seu foco militarista, sem o mesmo recurso à retórica propagandístico de outros, e mais abjetos, exemplos da produção nazi. Alguns dos seus elementos tornaram-se um cliché das futuras representações do nazismo, como o aviador que recupera o seu espírito combatente através da escuta do
Crepúsculo dos Deuses de Wagner… Primeira apresentação na Cinemateca.
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