THE ASTRONOMER’S DREAM
Estados Unidos, 2004 – 15 min / som
AUTO COLLIDER XVIII
Estados Unidos, 2013 – 10 min / som
BROOKLYN SERIES
Estados Unidos, 2013 – 8 min / som
AUTO COLLIDER XX
Estados Unidos, 2014 – 13 min / som
A COMMUTER’S LIFE (WHAT A LIFE!)
Estados Unidos, 2014 – 20 min / som
TRANSPORT
Estados Unidos, 2015 – 22 min / som
de Ernie Gehr
Primeira de duas sessões dedicadas ao trabalho digital que Ernie Gehr tem realizado nos últimos anos. THE ASTRONOMER’S DREAM traduz mais uma vez o seu profundo interesse pelos primórdios do cinematógrafo e as suas origens. O nome e imagens, que são manipuladas até à indistinção, são apropriados de dois filmes de Georges Méliès: o título inglês de LA LUNE A UN METRE (1898) e L’ECLIPSE DE SOLEIL EN PLEINE LUNE (1907). Assim o refere Tony Pipolo num capítulo do seu livro em que alude ao sentido de maravilhamento associado a toda a obra de Gehr e a este filme em particular, “realizado em 2004, mas imbuído da história do cinema” (
The Melancholy Lens). AUTO COLLIDER XVIII e XX fazem parte de uma série extensa, desenvolvida em várias partes. Sobre AUTO COLLIDER XVIII, trabalho de 2011, Mark McElhatten escreveu: “Uma fatia de vida. Uma exploração avançada da coordenação motora. Uma tomada das ruas numa nova formulação da mecânica ótica em tom mais sombrio e inclinado.” Registado em São Francisco em 2005, AUTO COLLIDER XX tira partido da velocidade no seu
zoom sobre centros comerciais na era do automóvel. Ernie Gehr descreveu BROOKLYN SERIES como um retrato cinematográfico de Brooklyn, o seu bairro. “Uma tradução de volumes no espaço num vibratório deserto pintado e em linhas vivas. Um novo registo numa escala de Richter.” (Mark McElhatten). Inspirado pelas viagens recorrentes de comboio de Gehr entre Nova Iorque e Boston, em que se destacava sempre a mesma paisagem fugidia nos repetitivos trajetos de ida e de volta, que se cruzava com memórias de viagens de infância, A COMMUTER’S LIFE é delirantemente abstrato. Em TRANSPORT, um museu de comboios alemão é colocado em contexto, estabelecendo-se um inevitável diálogo com a História e com o passado familiar do cineasta. Primeiras apresentações na Cinemateca.
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