13/11/2020, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Só o Cinema
Herr Arnes Pengar
“O Tesouro de Arne”
de Mauritz Stiller
com Mary Johnson, Richard Lund, Hjamer Selander
Suécia, 1919 - 103 min
mudo, intertítulos em sueco, traduzidos em português | M/12
Acompanhamento ao piano por Daniel Bruno Schvetz
Uma obra-prima, baseada num conto de Selma Lagerlöff, que mostra a que nível artístico o cinema chegara na década de 10. “O TESOURO DE ARNE” tem por cenário a Suécia na Idade Média, contando a história de três evadidos que matam um fazendeiro para se apoderarem de um tesouro e ficam com a fuga cortada pela neve. Inesquecível presença feminina de Mary Johnson e imagens deslumbrantes onde se destacam as cenas do desfile fúnebre final.
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16/11/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Só o Cinema
Tystnaden
O Silêncio
de Ingmar Bergman
com Ingrid Thulin, Gunnel Lindblom
Suécia, 1963 - 95 min
legendado em português | M/16
Fecho da trilogia “sobre o silêncio de Deus” (depois de EM BUSCA DA VERDADE e LUZ DE INVERNO), O SILÊNCIO foi, à época, proibido em vários países, entre os quais Portugal, e mutilado pela censura em outros. Neste filme sobre o silêncio de Deus, a última palavra a ser pronunciada, numa língua que as protagonistas (duas mulheres em viagem em terra estranha) não percebem, é alma. O silêncio de Deus passa a ser o silêncio sobre Deus, a impossibilidade de falar de Deus. Um filme austero, árduo, sobre o vazio, em que Ingrid Thulin teve um dos seus maiores desempenhos.
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16/11/2020, 20h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Só o Cinema
Broken Blossoms
O Lírio Quebrado
de D.W. Griffith
com Lillian Gish, Richard Barthelmess, Donald Crisp
Estados Unidos, 1919 - 90 min
mudo, intertítulos em inglês legendados eletronicamente em português | M/12
Acompanhamento ao piano por Filipe Raposo
O mais famoso filme de Griffith ao lado de THE BIRTH OF A NATION e INTOLERANCE. Trocando a dimensão épica e espectacular dos primeiros por um lirismo exacerbado, BROKEN BLOSSOMS, à época considerado “a primeira genuína tragédia do cinema” (
Photoplay), tem uma rara intensidade emocional, sublinhada por uma atmosfera visual que fez história. Foi a primeira experiência para cinema do fotógrafo Hendrik Sartov, responsável pelos planos de imagens difusas que tornaram célebre a fotografia do filme. Três interpretações inesquecíveis dos protagonistas. “The Chink and the Girl”, retrato ímpar de um amor de luz de porcelana que suplanta o terror e a brutalidade no mundo de escuridão profunda. A apresentar em cópia digital.
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17/11/2020, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Só o Cinema
Frankenstein Created Woman
Frankenstein Criou uma Mulher
de Terence Fisher
com Peter Cushing, Susan Denberg, Thorley Walters
Reino Unido, 1966 - 92 min
legendado eletronicamente em português | M/12
FRANKENSTEIN CREATED WOMAN é o quarto filme da série Frankenstein da Hammer, a produtora britânica que se especializou nos vários monstros que assombraram singularmente os ecrãs nos anos cinquenta e sessenta. Assinado por Terence Fisher, e com um dos atores mais emblemáticos da Hammer, o grande Peter Cushing. Nesta interessante variação sobre o mito de Frankenstein, o Barão Frankenstein “instala” a alma de um assassino recentemente executado no corpo de uma jovem. As consequências deste gesto são apaixonantes neste filme em que o vício presta homenagem à virtude, numa composição de erotismo sem fim. A apresentar em cópia digital.
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17/11/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Só o Cinema
Diaries, Notes and Sketches: Walden
de Jonas Mekas
com Jonas Mekas, Timothy Leary, Ed Emshwiller, Franz Fuenstler, Mario Montez, Nico, Edie Sedgwick, Andy Warhol, Norman Mailer, Allen Ginsberg, John Lennon, Yoko Onno, Stan Brakhage, P. Adams Sitney
Estados Unidos, 1969 - 176 min
legendado eletronicamente em português | M/12
De DIARIES: NOTES AND SKETCHES, também conhecido como WALDEN (referência ao manifesto poético de Henry David Thoreau), pode falar-se como o primeiro diário filmado de Jonas Mekas, em que o realizador, entretanto reconhecido como “o padrinho do cinema experimental americano”, regista, com a energia que lhe é caraterística, acontecimentos da sua vida entre 1964 e 68. “Mantenho um diário filmado desde 1950. Ando com a minha Bolex de um lado para o outro e reajo à realidade imediata: situações, amigos, Nova Iorque, estações do ano. […] WALDEN contém material de 1964-1968 montado em ordem cronológica” (Jonas Mekas).
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