CICLO
Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino


A Cinemateca volta a associar-se à iniciativa Olhares do Mediterrâneo, este ano na sua segunda edição, a decorrer entre 5 e 7, no cinema São Jorge, no contexto das Festas de Lisboa. Na Cinemateca, realizam-se duas sessões com duas longas-metragens de luz mediterrânica, por Teresa Villaverde (ÁGUA E SAL) e Claire Simon (MIMI).

 
02/06/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino

ÁGUA E SAL
de Teresa Villaverde
Portugal, 2001 - 120 min | M/12
 
04/06/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino

MIMI
de Claire Simon
França, 2003 - 105 min
02/06/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino

Em colaboração com o Festival Olhares do Mediterrâneo
ÁGUA E SAL
de Teresa Villaverde
com Galatea Ranzi, Joaquim de Almeida, Maria de Medeiros, Miguel Borges, Alexandre Pinto, Ana Moreira, Chico Buarque de Hollanda
Portugal, 2001 - 120 min | M/12

A quarta longa-metragem de Teresa Villaverde foi filmada em Cabanas de Tavira, no Algarve, no verão de 2000. Segue a história de uma fotógrafa, que aí vive, casada e com uma filha, em momento de separação do marido e bloqueio pessoal, “alguém para quem o tempo teve que parar” declarava a nota de intenções de Villaverde. “Um filme de texturas e de luzes: do mar, de ruas ao mesmo tempo vibrantes e austeras, de noites espectrais e céus azuis. Um filme sensual, mas sem a menor ostentação” (24 Images). Chico Buarque, a quem Teresa Villaverde dedicara já TRÊS IRMÃOS, tem um pequeno papel e é dele uma canção da banda sonora. Primeira exibição na Cinemateca.

04/06/2015, 18h30 | Sala Luís de Pina
Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino

Em colaboração com o Festival Olhares do Mediterrâneo
MIMI
de Claire Simon
França, 2003 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/12

Mimi Chiola é a romanesca protagonista deste singular filme documental de Claire Simon, que a filma em Nice, com canções italianas em fundo. MIMI é fruto de um encontro entre as duas, registando o gosto de contar histórias de Mimi, que percorre as ruas de Nice com a realizadora: “uma filma e a outra fala”, refere a sinopse. Para Claire Simon, “a banalidade contém a ficção” e é com a ficção por referente que tem trabalhado as situações de ficção nos seus filmes documentais: “Sempre disse que COÛTE QUE COÛTE estava ligado aos filmes negros americanos, que RÉCRÉATIONS era para mim Shakespeare. MIMI está ligado a Perec e 800 KM DE DIFFÉRENCE a Eustache e Renoir. […] A diferença entre mim e os etnólogos é que eu, quando filmo, penso em Hitchcock, Scorsese ou Godard”.