CICLO
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)


Nesta quarta etapa do nosso percurso através da obra de Michael Curtiz, mantivemos o princípio de não apresentar a sua obra em ordem cronológica e sim numa mistura de períodos e géneros, de modo a melhor ilustrar a versatilidade do realizador. Cobriremos assim trinta e seis anos de cinema, de 1923 a 1959, poderemos (re)ver filmes de diversos géneros – westerns, dramas, musicais, comédias – e atores de gerações e imagens diferentes. Chamamos especialmente a atenção para os dois importantes filmes mudos incluídos no programa, assim como para THE HANGMAN, embora toda a obra de Curtiz seja um fascinante caleidoscópio cinematográfico.
 
 
17/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)

The Woman From Monte Carlo
de Michael Curtiz
Estados Unidos, 1931 - 65 min
 
19/05/2025, 16h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)

White Christmas
Natal Branco
de Michael Curtiz
Estados Unidos, 1954 - 120 min
20/05/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)

The Breaking Point
À Sombra do Mal
de Michael Curtiz
Estados Unidos, 1950 - 95 min
21/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)

My Dream Is Yours
Meus Sonhos Pertencem-te
de Michael Curtiz
Estados Unidos, 1949 - 100 min
21/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)

Female
de Michael Curtiz (William Dieterle e William Wellman, não creditados)
Estados Unidos, 1933 - 60 min
17/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
The Woman From Monte Carlo
de Michael Curtiz
com Lil Dagover, Walter Huston, Warren William
Estados Unidos, 1931 - 65 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um filme típico dos primeiros anos do período sonoro, quando o cinema americano conheceu uma grande liberdade narrativa, antes da instauração de novos códigos. Durante um baile a bordo de um navio chega a notícia do início da Primeira Guerra Mundial. O capitão manda evacuar o barco, mas a sua mulher refugia-se no camarote de um oficial que lhe declarara o seu amor. Notáveis interpretações de Walter Huston no papel do capitão e de Lil Dagover, um dos grandes nomes do cinema alemão mudo, no da sua mulher. Primeira exibição na Cinemateca.

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19/05/2025, 16h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
White Christmas
Natal Branco
de Michael Curtiz
com Bing Crosby, Danny Kaye, Rosemary Clooney
Estados Unidos, 1954 - 120 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Este musical foi o primeiro filme realizado por Curtiz depois de deixar a Warner, para a qual trabalhara desde a sua chegada aos Estados Unidos. Foi feito para o lançamento do Vistavision, o formato panorâmico concebido pela Paramount, um ano depois do Cinemascope, num momento em que a concorrência da televisão levou as produtoras americanas a buscarem novos meios de atrair o público. Os dois protagonistas, um cómico e um crooner, que se tinham conhecido durante a Segunda Guerra Mundial, formam um duo que tem grande êxito. Vão passar férias numa estação de esqui, cujos negócios vão mal, porque não há neve e lá montam um espetáculo. O filme foi mal recebido pela crítica, mas foi um dos maiores êxitos de bilheteira do ano nos Estados Unidos. Primeira exibição na Cinemateca, a exibir em cópia digital.

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20/05/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
The Breaking Point
À Sombra do Mal
de Michael Curtiz
com John Garfield, Patricia Neal, Phyllis Thaxter
Estados Unidos, 1950 - 95 min
legendado electronicamente em português | M/12
THE BREAKING POINT é um dos mais belos filmes da obra abundantíssima de Michael Curtiz, em que John Garfield, um dos actores americanos mais notáveis da sua geração, encarna o dono de um barco de mercadorias que, depois de ser vítima de um calote, aceita transportar emigrantes clandestinos para poder voltar à Califórnia. Mais tarde, é levado a transportar bandidos, que querem livrar-se dele antes de chegarem ao destino. Um soberbo filme de atmosfera, longinquamente baseado em To Have and To Have Not de Hemingway.

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21/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
My Dream Is Yours
Meus Sonhos Pertencem-te
de Michael Curtiz
com Doris Day, Jack Carson, Lee Bowman, Adolphe Menjou
Estados Unidos, 1949 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Em mais um exemplo da flexibilidade de Curtiz, MY DREAM IS YOURS foi realizado à volta de Doris Day, que se tornara uma celebridade e de quem este é o segundo filme. Trata-se de um remake de um pouco visto filme de 1934, TWENTY MILLION SWEETHEARTS, no qual o protagonista é um rapaz.  A trama narrativa gira à volta dos esforços de um caçador de talentos para lançar uma nova cantora, pontuados por vários fracassos, antes do objetivo ser atingido. Dois célebres personagens do cinema de animação, Pernalonga e Piupiu, são co-stars de Doris Day num dos números musicais. Primeira exibição na Cinemateca, a exibir em cópia digital.

A sessão repete no dia 28 às 19h30, na sala Luís de Pina.

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21/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
Female
de Michael Curtiz (William Dieterle e William Wellman, não creditados)
com Ruth Chatterton, George Brent, Lois Wilson
Estados Unidos, 1933 - 60 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O sexo, o poder e a perspetiva feminina são os ingredientes de FEMALE, em que o abuso e o assédio são outros dados de partida, tudo se estruturando na inversão dos papéis convencionais feminino-masculino: Allison, a personagem de Ruth Chatterton, é proprietária e gerente de uma fábrica de automóveis, herdada do pai, e tem uma relação peculiar com os empregados do sexo masculino que tem por hábito convidar para efémeros encontros privados. Até que Jim, um inventor, lhe troca as voltas ao recusar uma das suas propostas de horário pós-laboral. William Dieterle e William A. Wellman têm responsabilidade não creditada na realização de algumas cenas. “Foi alvo da reprovação dos sectores conservadores de Hollywood que consideraram ‘repugnantes as tendências sexuais da protagonista’ e não encontraram ‘nenhuma justificação’ para esta história. Estranho seria.” (Maria João Madeira) A apresentar em cópia digital.

A sessão repete no dia 24 às 19h30, na sala Luís de Pina.

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