CICLO
Com a Linha de Sombra


Nesta rubrica regular feita em parceria com a livraria da Cinemateca apresentamos em março duas sessões. A primeira sessão tem como pretexto o lançamento do DVD de MÁSCARAS, de Noémia Delgado, editado pela Cinemateca Portuguesa. À apresentação do DVD na Linha de Sombra por Manuela Penafria no dia 8, às 18h00, segue-se a exibição no filme na nova cópia digital. A segunda sessão do mês integra o ÍmPares, um ciclo de encontros dedicado a formas de atenção a objetos artísticos que tem vindo a decorrer na Linha de Sombra e que se prolonga até junho de 2024, propondo-se a realização de cada encontro a partir de uma analogia entre duas obras (a literária e a sua correspondente fílmica). Desta vez, o filme a exibir é A MULHER QUE EU ABANDONEI, realizado por Kiriô Urayama a partir do romance de Shusako Endo, e à projeção segue-se uma comunicação na sala de cinema por Miguel Patrício, acompanhado por José Álvares, sobre o materialismo histórico e a espiritualidade cristã e nipónica a partir da construção da personagem da protagonista feminina nas duas obras.
 
 
14/03/2024, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Com a Linha de Sombra

Watashi Ga Suteta Onna
A Mulher que Eu Abandonei
de Kirio Urayama
Japão, 1969 - 116 min
 
14/03/2024, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Com a Linha de Sombra
Watashi Ga Suteta Onna
A Mulher que Eu Abandonei
de Kirio Urayama
com Choichiro Kawarasaki, Toshie Kobayashi, Ruriko Asaoka
Japão, 1969 - 116 min
legendado em português| M/12
Sessão seguida de conversa com Miguel Patrício e José Álvares
Uma das revelações do programa de Mestres Japoneses Desconhecidos que recentemente visitou as salas comerciais portuguesas, WATASHI GA SUTETA ONNA é um filme de um realizador de vida e obra relativamente curtas (Kiriô Urayama dirigiu apenas nove filmes em 55 anos de vida) que parece um balanço desencantado da década de rebelião e contestação que também no Japão foram os anos 1960. Narrativamente, é a história de um jovem arrivista integrado numa grande empresa, em vésperas de se casar com a sobrinha do patrão – momento que propicia, numa série de flash-backs, um desfile de recordações de um antigo caso amoroso, através das quais passa um olhar retrospetivo sobre o que foi aquela década. A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui