THE SILENT VILLAGE
de Humphrey Jennings
Reino Unido, 1943 – 36 min
LE SIX JUIN À L’AUBE
de Jean Grémillon
França, 1944-45 – 56 min
L’AMBASSADE
de Chris Marker
com Florence Delay, Roberto Matta, Carole Roussopoulos
França, 1973 – 22 min
Em THE SILENT VILLAGE, o aniquilamento da população da aldeia checa de Lidice (como represália pelo assassinato de Heydrich) é recriado como se tivesse acontecido no País de Gales, numa História alternativa em que os nazis tivessem ocupado a Grã-Bretanha. O “dia 6 de Junho de madrugada” do título do filme de Grémillon, foi em 1944, o “D-Day”, quando as tropas aliadas desembarcaram na Normandia, numa etapa decisiva da derrota alemã na Segunda Guerra Mundial. Grémillon, que era normando, quis “apenas atestar da maneira mais exata o estado da Normandia depois das batalhas do verão de 1944”, mas teve dificuldades com as autoridades militares americanas, que restringiram os seus movimentos, provavelmente para tentar ocultar a violência que a libertação da região fez sofrer aos seus habitantes. Pierre Kast considera o filme “um exemplo de lucidez e de sentido artístico na articulação de uma narrativa”. Grémillon também escreveu a música do filme e fez a sua locução. L’AMBASSADE surge como resposta de Chris Marker ao golpe de Estado de Pinochet em 1973 no Chile. O filme assume a aparência de umas filmagens em Super-8 supostamente encontradas numa embaixada, onde ativistas políticos se refugiaram após um golpe de estado militar. Mas os acontecimentos – e o cenário onde ocorrem – não são o que parecem à primeira vista. L’AMBASSADE é uma primeira apresentação na Cinemateca e será exibido em cópia digital.
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