04/05/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
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SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre

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04/05/2024, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Everyone Says I Love You
Toda a Gente Diz Que te Amo
de Woody Allen
com Woody Allen, Alan Alda, Drew Barrymore, Goldie Hawn
Estados Unidos, 1996 - 101 min
legendado em português | M/12
Woody Allen dirige o irresistível retrato de uma família e as aventuras sentimentais de vários dos seus membros, nos EUA e em Paris. Allen aproveita as conversas que a filha ouve no consultório da psicanalista para aparecer como o “homem dos sonhos” de uma das pacientes por quem se apaixonara. Esta comédia romântica é concebida como um musical, e alguns momentos evocam os grandes clássicos do género. 

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04/05/2024, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles
de Chantal Akerman
com Delphine Seyrig, Henri Storck, Jan Decorte
Bélgica, França, 1976 - 193 min
legendado português | M/12
O filme mais decisivo na consagração de Chantal Akerman. JEANNE DIELMAN, 23… é uma observação sistematizada, quase “maníaca”, do dia-a-dia rotineiro de uma mulher de Bruxelas (Delphine Seyrig), com a prostituição a aparecer como um espectro de coloração realista. A dureza formal do filme de Akerman, a sua obsessiva calendarização do tempo e das rotinas, transcende em muito a mera transmissão de um discurso “feminista” – e hoje isso é mais claro do que nunca. A exibir em cópia digital.

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04/05/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ir ao Cinema em 1975
Night Moves
Um Lance no Escuro
de Arthur Penn
com Gene Hackman, Jennifer Warren, Edward Binns
Estados Unidos, 1975 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Gene Hackman na pele de um detetive privado contratado para encontrar o paradeiro de uma adolescente em fuga (a adolescente é Melanie Griffith, na sua estreia absoluta no cinema). Mas nada é assim tão simples nesta trama que revisita, com alguma ironia, os códigos do film noir (começava-se a usar a expressão neo-noir para definir filmes assim), para pintar um retrato, cheio de mordacidade, da sociedade californiana da época.

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04/05/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
Salò o Le 120 Giornate di Sodoma
Salò ou os 120 Dias de Sodoma
de Pier Paolo Pasolini
com Paolo Bonaccelli, Giorgio Cataldi, Uberto Paolo Quintavalle, Aldo Valletti, Caterina Borato, Hélène Surgère
Itália, França, 1975 - 115 min
legendado em espanhol e eletronicamente em português | M/16
O último filme de Pasolini, estreado três semanas depois do homicídio do realizador, transcreve o romance de Sade, Os 120 Dias de Sodoma, para o contexto da República de Salò, fundada por irredutíveis do fascismo no período final da guerra. Quatro homens todo-poderosos mandam raptar algumas dezenas de jovens dos dois sexos e levam-nos para uma mansão isolada. Ali, com método, numa série de “círculos”, as vítimas são humilhadas, profanadas, degradadas, obrigadas a relações sexuais, à coprofagia e, finalmente, torturadas até à morte. Mas esta aterradora alegoria sobre o poder não se refere apenas ao fascismo histórico, aos estertores do regime de Mussolini: também é uma metáfora daquilo que Pasolini denominava o “novo fascismo” da sociedade de consumo, a transformação dos corpos em coisas. Pasolini denominou “escritos corsários” os violentos artigos que escreveu nos seus últimos anos. SALÒ é um filme corsário.

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