08/09/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Sarah Maldoror ou La Nostalgie de l’Utopie
| Et les Chiens se Taisaient | Monangambée |
Le Cimetière du Père Lachaise
SARAH MALDOROR OU LA NOSTALGIE DE L’UTOPIE
de Anne-Laure Folly
com Sarah Maldoror, Greg Germain, Maurice Pons, Suzanne Lipinska
França, Togo, 1998 – 26 min / legendado em inglês e eletronicamente em português
ET LES CHIENS SE TAISAIENT
de Vincent Blanchet, Bernard Favre, Sarah Maldoror
com Gabriel Glissant e Sarah Maldoror
França, 1978 – 13 min / legendado eletronicamente em português
MONANGAMBÉE
de Sarah Maldoror
com Carlos Pestana, Noureddine Dreis, Mohammed Zinet, Athmane Sabi, Elisa Pestana
Argélia,1969 – 16 min / legendado em inglês e eletronicamente em português
LE CIMETIÈRE DU PÈRE LACHAISE
de Sarah Maldoror
França, 1978 – 8 min / legendado eletronicamente em português
Um programa pensado como uma introdução às várias vertentes do cinema de Sarah Maldoror, das lutas da libertação, à importância da literatura e ao seu papel na afirmação do movimento da Negritude. No documentário de Anne-Laure Folly, contamos com a presença da realizadora a par de depoimentos de alguns dos seus amigos e colaboradores próximos. ET LES CHIENS SE TAISAIENT adapta uma peça de Aimé Césaire com o mesmo nome, protagonizada por Gabriel Glissant e Sarah Maldoror, que a representam nas reservas do Musée de l’Homme, em Paris, consagradas à África Negra. Encena-se o longo poema doloroso e um grito de revolta de um homem contra a escravização do seu povo, pontuado por máscaras e por paisagens martinicanas. MONANGAMBÉE, primeira adaptação de uma obra de Luandino Vieira (
O Fato Completo de Lucas Matesso), recorre ao jazz do Art Ensemble of Chicago e revela-se como um “canto” sobre a liberdade e contra os abusos e os crimes cometidos em Angola pela polícia portuguesa. As fotografias do genérico final são de Augusta Conchiglia. LE CIMETIÈRE DU PÈRE LACHAISE sublinha a profunda relação da obra de Maldoror com a poesia dos surrealistas, destacando-se Paul Éluard e o seu mais famoso poema,
Liberté. Como diz Maldoror no filme que abre a sessão, “Sempre amei as coisas belas. (...) Amo filmar os poetas”. Com exceção de MONANGAMBÉE, todos os restantes filmes são primeiras exibições na Cinemateca.
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