19/07/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema Italiano, Lado B.
Peccato Che Sia una Canaglia
Que Pena Seres Vigarista!
de Alessandro Blasetti
com Sophia Loren, Marcello Mastroianni, Vittorio de Sica
Itália, 1954 - 91 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O primeiro encontro de Sophia Loren com Marcello Mastroianni, e logo um dos mais irresistíveis, pois tornou-se um dos grandes êxitos comerciais do cinema italiano, o que levou à reunião do par uma série de vezes. Aqui, Sophia Loren é uma vigarista que atua em cumplicidade com De Sica. Um dia, os dois levam um taxista (Marcello) “à certa”. Mais tarde este encontra-os de novo e quer forçá-los a devolver o que roubaram. Mas, entretanto, apaixona-se pela capitosa vigarista. O filme não é exibido na Cinemateca desde 2010. A apresentar em cópia digital.
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20/07/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema Italiano, Lado B.
Film d’Amore e d’Anarchia
Filme de Amor e de Anarquia
de Lina Wertmüller
com Giancarlo Gianini, Mariangela Melato, Eros Pagni
Itália, 1973 - 124 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Quando um amigo é assassinado pelos fascistas, um proprietário rural melancólico (interpretado por Giancarlos Gianini, presença habitual nos filmes de Wertmüller) passa a residir num bordel romano. Ele e uma prostituta anarquista planeiam assassinar Mussolini. Um dos maiores sucessos da prolífica carreira de Lina Wertmüller, uma raras mulheres realizadoras cuja longevidade e importância no cinema de ficção italiano se podem medir contra as dos seus pares masculinos. Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.
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20/07/2021, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema Italiano, Lado B.
Il Bell’Antonio
O Belo António
de Mauro Bolognini
com Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Pierre Brasseur
Itália, França, 1960 - 98 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Argumento de Pasolini, baseado num romance de Vitaliano Brancati. Um retrato satírico dos costumes da Sicília, com especial ênfase na sexualidade. História do casamento do “belo António” (Marcello Mastroianni) com Barbara (Claudia Cardinale), casamento que ele nunca consegue consumar, naquele que é, porventura, o melhor filme de Bolognini.
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21/07/2021, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema Italiano, Lado B.
Pane, Amore e Fantasia
Pão, Amor e Fantasia
de Luigi Comencini
com Vittorio De Sica, Gina Lollobrigida, Marisa Merlini, Virgílio Riento, Tina Pica
Itália, 1953 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
PANE, AMORE E FANTASIA foi um dos grandes sucessos de bilheteira do cinema italiano no começo da década de cinquenta, e é o filme que marca a transição do neorrealismo para a comédia popular que iria dominar nos anos seguintes e de que Luigi Comencini foi um dos especialistas. Uma comédia divertidíssima, onde o chefe dos
carabinieri numa pequena aldeia italiana encontra uma
bersagliera, que lhe vai pôr a cabeça à roda, a capitosa Gina Lollobrigida no filme que fez dela a maior das grandes estrelas italianas (ex-aequo com a sua rival Sophia Loren).
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21/07/2021, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema Italiano, Lado B.
Mafioso
O Emissário da Mafia
de Alberto Lattuada
com Alberto Sordi, Norma Bengell, Gabriela Conti, Ugo Attanasio
Itália, 1962 - 103 min
legendado eletronicamente em eletronicamente em português | M/12
Marta e Antonio viajam com as filhas desde a moderna Milão até a uma Sicília parada no tempo e nos costumes para estar com a família. O embate é frontal e compõe o ramalhete satírico aligeirando a teia de contrastes. Um brilhante e surpreendente Lattuada, que lança uma luz sobre a constituição das famílias da Mafia e as ligações transatlânticas, das aldeias sicilianas originárias até à comoção das ruas nova-iorquinas. Toda a câmara à mão é elástica em volta das personagens e essa flexibilidade de movimentos que circundam os alvos faz com que possamos sentir as gotas do seu suor num verão quente em que um homem deve provar lealdade à
la famiglia. Talvez um dos mais perfeitos exemplos do caldeirão neorrealista de comédia, crítica social e tragédia típica do cinema italiano do período, uma verdadeira jornada emocional aprimorada pela excelente interpretação de Alberto Sordi, capaz de vestir todas as peles e registos que a narrativa exige. Primeira apresentação na Cinemateca.
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