É para muitos um dos fotógrafos do século XX, com uma obra que atravessou várias décadas entre o período do pós-Guerra e o início dos anos 2000. O panorama geral do trabalho de William Klein abarca um relevante núcleo de cinema que a Cinemateca apresenta em janeiro, numa retrospetiva organizada em diálogo com a exposição “William Klein – O mundo inteiro é um palco” patente no MAAT, em Lisboa, até 3 de fevereiro.
Nos registos do cinema direto, do retrato filmado ou da ficção pop, a projeção em sala de curtas e longas-metragens realizadas por William Klein a partir da morada francesa adotada quando se deslocou de Nova Iorque para Paris em finais dos anos 1940, permitirá ver o seu trabalho à luz do cinema. Observando o mundo em que se movimentou, representando-o documentalmente, experimentalmente, ficcionalmente, Klein foi também um cineasta político que arriscou uma visão dura, cáustica, caricatural da proposta americana de sociedade, de que Mr. Freedom é caso exemplar.
Os filmes da retrospetiva “William Klein À Luz do Cinema” incluem vários títulos em primeiras apresentações na Cinemateca, que exibiu no passado os filmes
Broadway by Light,
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Muhammad Ali The Greatest,
Festival Panafricain d’Alger e
Eldridge Cleaver, Black Panther.
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