02/06/2025, 16h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte V)
Flamingo Road
O Caminho da Redenção
de Michael Curtiz
com Joan Crawford, Zachary Scott, Sidney Greenstreet
Estados Unidos, 1949 - 95 min
legendado eletronicamente em português | M/12
FLAMINGO ROAD, um dos filmes mais célebres de Curtiz e um clássico dos anos 40, é um poderoso melodrama, que marca um dos grandes momentos da presença de Joan Crawford, então no auge da sua carreira, que quis repetir o êxito de outro melodrama de Curtiz de que é protagonista, MILDRED PIERCE (1945). Uma bailarina ambulante decide refazer a vida numa pequena cidade, onde se põe a trabalhar como criada. Mas o xerife da cidade vê com maus olhos a sua presença e quer expulsá-la, mas ela enfrenta-o. Casa-se depois com um poderoso político, que acaba por abandoná-la, antes de um grandioso conflito final entre a mulher e o xerife. Este foi um dos últimos grandes papéis de Joan Crawford, antes das suas personagens se tornarem um tanto caricatas e serem “malvadas a todo vapor”, segundo a fórmula de um dos seus maiores admiradores, Peter von Bagh. A apresentar em cópia digital.

A sessão repete no dia 7 às 19h30, na sala Luís de Pina.

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02/06/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
À Pala de Camões

Em colaboração com a Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário dos Nascimento de Luís de Camões, a Biblioteca Nacional de Portugal e a Associação Portuguesa de Escritores
Bela Mandil | Travessia - Viagem À Memória Do Tempo
sessão com apresentação
BELA MANDIL
de Helena Estrela
com Mauro Soares, Ângela Ramos
Portugal, 2018 – 18 min / legendado em inglês

TRAVESSIA - VIAGEM À MEMÓRIA DO TEMPO
de António Escudeiro
Portugal, 1983 – 70 min / legendado em inglês

Duração total da projeção: 88 min | M/12

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Inspirado numa lenda algarvia sobre um amor proibido, BELA MANDIL segue o percurso de dois amantes de outros tempos, que vagueiam por uma vila piscatória algarvia. Adaptando textos de Almeida Garrett e Luís Vaz de Camões, o filme alterna as declamações líricas do casal com um olhar documental sobre os pescadores. A partir deste retrato romântico à beira-mar, embarcamos numa viagem por cinco continentes. António Escudeiro realizou TRAVESSIA no âmbito da XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura, mas este filme está muito de longe de ser uma simples encomenda. Filmado ao longo de dois anos (entre setembro de 1981 e junho de 1983), o realizador e diretor de fotografia viajou um pouco por todos os países onde – de algum modo – se pode identificar a presença da língua portuguesa: Brasil, Dubai, Índia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia, Japão, China, Macau, Marrocos, Senegal, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Nigéria, Zaire, Quénia e Moçambique. E as imagens que recolheu dessa viagem são emparelhadas com excertos literários de grandes autores lusófonos, entre eles Gedeão, Baptista Bastos, Drumond, Pessoa, Mendes Pinto, Sena, Sophia e, claro, Camões. Construído como um deslumbrante filme-colagem, TRAVESSIA é do mesmíssimo ano de SANS SOLEIL, de Chris Marker, e essa não é a sua única coincidência. BELA MANDIL é apresentado pela primeira vez na Cinemateca.

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02/06/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte V)
Alias The Doctor
de Michael Curtiz e Lloyd Bacon
com Richard Barthelmess, Marian Marsh, Lucille La Verne
Estados Unidos , 1932 - 61 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Baseado numa peça do húngaro Imre Földes, que Curtiz já levara ao ecrã em 1917 (A KURUZSLÓ), ALIAS THE DOCTOR é um drama com laivos de melodrama. Um jovem médico que fora criado por uma família adotiva é acusado de ser responsável pela morte de uma jovem, na sequência de uma “operação delicada” (obviamente um aborto) que fora feita pelo seu irmão adotivo. Condenado a três anos de cadeia, o homem constata que muitas coisas mudaram à sua volta quando recupera a liberdade. Não se sabe por que motivo Curtiz compartilhou a realização com Lloyd Bacon. Um filme pouco visto, que merece ser redescoberto. Primeira exibição na Cinemateca.

A sessão repete no dia 30 às 19h00, na sala M.Félix Ribeiro.

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02/06/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte V)
Das Spielzeug Von Paris
A Bonequinha de Paris
de Mihály Kertész/Michael Curtiz
com Lili Damita, Eric Barclay, Hugo Thimig
Áustria, 1925 - 135 min
mudo, com intertítulos em alemão e legendagem eletrónica em português | M/12
música ao vivo por FILIPE RAPOSO
Logo a seguir à realização do épico DIE SKLAVENKÖNINGIN, um peplum sobre Moisés no Egito, em que dirigiu cinco mil figurantes, Curtiz realizou este filme típico da atmosfera e da estética dos anos de 1920 (a tradução literal do título seria “O Brinquedo de Paris”), em que uma mulher está dividida entre o seu marido e o amor pela dança. Uma jovem dançarina torna-se a sensação de Paris da noite para o dia e pouco tempo depois casa-se com um aristocrata e retira-se para o campo. Mas não resiste a um convite do seu antigo empresário e volta para Paris, o que causará uma crise com o marido. Muitas cenas foram filmadas em cenários naturais em Paris e o filme também tem magníficos cenários modernos para as cenas de interior. Lili Damita tem aqui pela primeira vez um papel principal e foi imediatamente contratada por Hollywood. Primeira exibição na Cinemateca.

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