16/05/2025, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
The Hangman
O Carrasco
de Michael Curtiz
com Robert Taylor, Tina Louise, Jack Lord
Estados Unidos, 1959 - 85 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um western, realizado quando o género conhecia um verdadeiro apogeu e que marca a única colaboração entre Curtiz e Robert Taylor, no papel de um intransigente chefe de polícia conhecido como “O Carrasco” porque encontra sempre as suas vítimas, que viaja em busca de um homem que cometera um crime anos atrás. Taylor encontra o homem e prende-o, mas as circunstâncias levá-lo-ão a abandonar o seu sentido estrito da justiça. No seu livro sobre Curtiz, Pablo Mérida considera este filme “um western atípico e incompreendido, com o qual Curtiz desafiou os gostos da época ao filmar a preto e branco e não incluir nenhum duelo final, além de que não há um verdadeiro «mau» no filme”. Primeira exibição na Cinemateca.

A sessão repete no dia 22 às 21h30, na sala M. Félix Ribeiro.

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16/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Eduardo Geada, O Olhar Do Desejo
A Santa Aliança
de Eduardo Geada
com Io Apolloni, Lia Gama, Henrique Viana, Helena Isabel
Portugal, 1977 - 119 min
M/12
Realizado em 1977, Eduardo Geada olha para trás, para dezembro de 1974, antecipando já o 11 de Março e o Verão Quente de 75. Para isso coloca dois mundos em confronto: de uma banda, uma companhia de teatro de revista que está a encenar uma peça no Parque Mayer (os ordenados estão em atraso, os atores e os técnicos ocupam o teatro e livram-se do empresário e do encenador, iniciando um processo de criação coletivo); da outra, uma família de financeiros cujo pater familias pretende aproveitar o tumulto social e económico para abrir o primeiro canal de televisão privado. A hipocrisia grassa entre as classes altas (o filme deu brado pela violenta e desconcertante cena em que, em silêncio, se efetua um aborto clandestino) e o cinismo contamina os proletários. Pelo meio há um jovem adolescente que desperta para a sexualidade, uma atriz que se radicaliza politicamente e outra que se prostitui. Todos desempenham o seu papel nesse palco revolucionário que foi o PREC. A terceira longa-metragem de ficção de Eduardo Geada foi exibida na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, em 1978. A exibir em nova cópia digital.

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16/05/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
Little Big Shot
de Michael Curtiz
com Sybil Jason, Glenda Farrell, Robert Armstrong
Estados Unidos, 1935 - 78 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Uma comédia em que uma dupla de caçadores de talento quer fazer um espetáculo com um velho ator e a sua neta. Mas um bando de gangsters mata o homem e os dois amigos vêem-se responsáveis pela criança. Esta, encarnada por uma sul-africana de cinco anos, treinada para competir com Shirley Temple, a vedeta infantil da época, canta, dança e imita Greta Garbo, Mae West e Jimmy Durante, mas a sua pronúncia “exótica” impediu-a de fazer carreira em Hollywood. Primeira exibição na Cinemateca.

A sessão repete no dia 26 às 21h30, na sala M. Félix Ribeiro.

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16/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte IV)
Sklavenkonigin
“A Escrava Rainha”
de Myhály Kersétz/Michael Curtiz e Arnold Pressburger
Áustria, 1924 - 83 min
mudo, legendado eletronicamente em português | M/12
O produtor do filme quis dar uma “resposta europeia” a THE TEN COMMANDMENTS DE Cecil B. DeMille, realizado no ano anterior e o resultado foi esta superprodução. A ação situa-se no antigo Egito, quando os hebreus se preparam para o seu êxodo, guiados por Moisés. Entretanto, uma escrava judia tem um romance com o herdeiro do trono egípcio. Trata-se de uma superprodução com cinco mil figurantes e importantes efeitos especiais, que culminam na travessia do Mar Vermelho. Por razões contratuais, Curtiz teve de compartilhar o trabalho de realização com o cenógrafo do filme, Arnold Pressburger. SKLAVENKÖNINGIN teve imenso êxito comercial em diversos países europeus à época e é um magnífico exemplo de uma superprodução no período mudo. Primeira exibição na Cinemateca.

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