legendado eletronicamente em português | M/12

Uma reflexão pessoal e ensaística sobre o medo e a sua relação com o cinema. À boleia de uma quantidade impressionante de cenas retiradas de filmes maioritariamente de terror ou de obras de teor fantástico ou distópico, Charlie Lyne, mais tarde conhecido como Charlie Shackleton, desenha um percurso eminentemente pessoal sobre o cinema que desafia os limites da imaginação e nos encoraja a enfrentar as zonas escuras da experiência humana. Com narração de Amy E. Watson e música de Jeremy Warmsley, esta é uma carta de amor cinéfila ao escuro da sala, o lugar da primeira assombração. Escreveu Thirza Wakefield (Sight & Sound): “É um prazer – embora do tipo inquietante – ter a atenção chamada para tais cenas, cuja subtileza tendemos a não notar quando vemos um filme de terror do início ao fim – e não apenas na primeira vez.”

A sessão repete no dia 7 às 21h30, na sala M. Félix Ribeiro.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui

legendado eletronicamente em português | M/12

com a presença de Charlie Shackleton

Os “filmes adolescentes” americanos de finais dos anos noventa a início de dois mil ou a adolescência numa visão cinematográfica “de género” dessa altura são o terreno do documentário de estreia de Charlie Lyne (assinatura inicial de Charlie Shackleton), narrado pela atriz Fairuza Balk, um rosto dessa voga, desenhado a partir de centenas de excertos de filmes numa montagem por capítulos de inúmeras recorrências. “Em parte carta de amor, em parte biópsia, a análise documental dos ‘teen movies’ de Charlie Lyne [Charlie Shackleton] está cheia de lampejos de loucura. Não desmerecendo o que é próprio da adolescência” (Ryan Gilbey). O filme passou pela primeira vez na Cinemateca em 2015, no âmbito da rubrica Director’s Cut do IndieLisboa.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui

legendado eletronicamente em português | M/12

com a presença de Charlie Shackleton

Uma reflexão pessoal e ensaística sobre o medo e a sua relação com o cinema. À boleia de uma quantidade impressionante de cenas retiradas de filmes maioritariamente de terror ou de obras de teor fantástico ou distópico, Charlie Lyne, mais tarde conhecido como Charlie Shackleton, desenha um percurso eminentemente pessoal sobre o cinema que desafia os limites da imaginação e nos encoraja a enfrentar as zonas escuras da experiência humana. Com narração de Amy E. Watson e música de Jeremy Warmsley, esta é uma carta de amor cinéfila ao escuro da sala, o lugar da primeira assombração. Escreveu Thirza Wakefield (Sight & Sound): “É um prazer – embora do tipo inquietante – ter a atenção chamada para tais cenas, cuja subtileza tendemos a não notar quando vemos um filme de terror do início ao fim – e não apenas na primeira vez.”

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui

com a presença de Charlie Shackleton

CAMERA TEST
(KING CADBURY)
Reino Unido, 2024 – 7 min

LASTING MARKS
Reino Unido, 2018 – 14 min

PERSONAL TRUTH
Reino Unido, 2017 – 18 min

MISSING EPISODE
Reino Unido, 2017 – 30 min

COPYCAT
Reino Unido, 2015 – 8 min

FISH STORY
Reino Unido, 2017 – 14 min

filmes de Charlie Shackleton

duração total da projecão: 91 min / legendados eletronicamente em português | M/12
CAMERA TESTE (KING CADBURY) é um filme-experiência semi-improvisado, rodado parcialmente em 16 mm, assente numa recordação familiar do próprio Shackleton em torno de um anúncio dos anos 60 aos biscoitos de chocolate da marca Cadbury. A chamada “Operação Spanner”, nome de código para a investigação policial em torno de práticas sadomasoquistas levadas a cabo por um grupo de homens em 1987, durante os dias finais da administração Thatcher, é o motor da narrativa de LASTING MARKS, sendo que, desta vez, ao contrário do que aconteceu à época, é dada voz aos homens que acabaram condenados, além de ser exibido um impressionante acervo de “provas” que permite reenquadrar esta história “mal contada”. PERSONAL TRUTH é uma inquirição sobre como teorias da conspiração e “fake news” persistem na nossa imaginação. MISSING EPISODE recupera, num único plano protagonizado pelo artista Ross Sutherland, uma memória traumática associada ao visionamento (interrompido) de um episódio da soap opera britânica EASTENDERS. E se, como se avança em COPYCAT, o primeiro filme de terror pós-moderno, cruzando o slasher com o teen movie, tivesse sido realizado por um amador de 19 anos hoje caído no esquecimento? Em breves minutos, Charlie Shackleton, que nunca escondeu o seu fascínio pelos dois (sub)géneros (vide BEYOND CLUELESS e FEAR ITSELF), narra a história de Rolfe Kanefsky com a participação do próprio, avançando a audaciosa tese de que o seu THERE’S NOTHING OUT THERE terá exercido uma influência decisiva nalgum cinema de terror dos anos 90. Em inglês, “fishy” significa algo ou alguma coisa que se parece com um peixe ou inspira dúvida e suspeição. FISH STORY baseia-se numa anedota (real ou imaginária?) relativa a um encontro organizado em 1980 na ilha galesa de Anglesey em que só pessoas com sobrenomes de peixe eram admitidas. Primeiras apresentações na Cinemateca.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui