22/03/2025, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Sessão Curtas-Metragens Monstrinha
LA CARPE ET L’ENFANT
“A Carpa e a Criança”
de Morgane Simon, Arnaud Demuynck
França, 2024 – 7 min / sem diálogos

AMY AND FROG
“Amy e o Sapo”
de Paul Williams
China, 2023 – 11 min / sem diálogos

WITH EACH PASSING DAY
A Cada Dia Que Passa
de Emanuel Nevado
Portugal, Eslovénia, 2024 – 11 min / sem diálogos

MOINEAUX
“Pardais”
de Rémi Durin
França, 2024 – 12 min / sem diálogos

AHOJ LETO
“Olá, Verão”
de Martin Smatana, Veronika Zacharová
Eslováquia, 2024 – 11 min / sem diálogos

duração total da projecção: 52 min | M/6
Em colaboração com a MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, apresentamos uma sessão de curtas de animação de vários países, todos estreados entre 2023 e 2024. Apesar de virem de sítios diversos do mundo, não têm diálogos, e por isso até os que ainda não sabem ler poderão entender tudo.

Sessão Descontraída
A sessão decorre numa atmosfera acolhedora, com regras mais flexíveis no que diz respeito ao movimento e ao ruído dos espectadores, e pode implicar pequenos ajustes na iluminação e no som, bem como no acolhimento do público, para melhor se adaptar às suas necessidades. Com a consultoria da associação Acesso Cultura.

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22/03/2025, 17h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e Conrad, Conrad e o Cinema (I)
Sabotage
À 1 e 45
de Alfred Hitchcock
com Sylvia Sidney, Oscar Homolka, Desmond Tester, John Loder
Reino Unido, 1936 - 76 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Filme marcante da fase inglesa de Hitchcock, SABOTAGE baseou-se em The Secret Agent, romance de 1907 no qual Conrad infletira para um universo urbano onde confluíam drama familiar e política internacional. Percebendo-se bem a que ponto o livro era matéria hitchcockiana (o retrato de um submundo londrino, o plano do atentado ao Observatório, o conflito doméstico, a ingerência estrangeira…) era também óbvio que a história seria não apenas reduzida mas passada pelo crivo do realizador, que a transpôs para o século XX, alterou factos e nuances de personagens, trocou o final e quase anulou a dimensão internacional. Neste caso, porém, se Conrad foi triturado, como não reparar que uma cena como a da morte de Verloc (com o seu tempo mental e a possível ideia da sua “entrega”) reinventa a ambiguidade dos atos fatais dos heróis conradianos? Ou, mais ainda, como não ver que é o próprio coração deste cinema – o célebre MacGuffin hitchcockiano, i.e., o vazio último do que está por trás de toda esta agitação – que nos reenvia para a ideia de uma vacuidade das aspirações humanas, absolutamente nuclear no escritor?

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22/03/2025, 18h30 | Sala Luís de Pina
O Cinema e Conrad, Conrad e o Cinema (I)
Conversa | "O Cinema e Conrad, Conrad e o Cinema"
Conversa em português e inglês
Entrada livre mediante levantamento de ingresso na bilheteira, no próprio dia.
Olaf Möller, Federico Rossin e José Manuel Costa conversam entre si e com o público sobre as relações históricas do cinema com a obra de Joseph Conrad e sobre os filmes deste programa exibidos nas duas partes dele (em março e abril).  
Olaf Möller e Federico Rossin são ambos críticos, historiadores e programadores de cinema que colaboram regularmente com revistas, festivais internacionais, cinematecas e instituições de ensino. Olaf Möller foi um dos convidados da rubrica “Histórias do Cinema” (2015), colaborou no Ciclo “República Federal da Alemanha: Amados e Rejeitados” e é presença habitual das nossas salas; Federico Rossin, também bem conhecido dos espectadores da Cinemateca, estará novamente connosco já em abril para umas “Histórias do Cinema” Vittorio De Seta.
 
22/03/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Mundo Secreto de Serguei Paradjanov

Com a colaboração da Cinema Foundation of Armenia, da Associação de Amizade Portugal-Arménia e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Andriech | Dumka
ANDRIECH
de Serguei Paradjanov, Iakov Bazelian
com Kostia Russu, Nodar Chachik-Ogli, Liudmila Sokolova
URSS (Ucrânia), 1954 – 62 min

DUMKA
de Serguei Paradjanov
URSS (Ucrânia), 1957 – 25 min

duração total da projeção: 87 min | legendados eletronicamente em português | M/12

ANDRIECH, a primeira longa-metragem de Paradjanov, foi realizada na Ucrânia, para onde Paradjanov foi trabalhar depois de concluir os estudos de cinema no VGIK, a conhecida escola russa. Produzida pelo Estúdio Dovjenko, retoma o tema do seu filme de final de curso (“UM CONTO MOLDAVO”), hoje dado como perdido. Rodeado pelo seu rebanho, Andriech, um jovem pastor, conhece Vainovan, o santo padroeiro dos pastores. Este dá-lhe uma flauta mágica, cujo som traz prazer e alegria a todos aqueles que o ouvem, mas que desperta a ira de um feiticeiro maligno. Uma história que revela o gosto do cineasta pela magia e por um “surrealismo folclórico”. Em DUMKA, o seu primeiro documentário, Paradjanov filma o conhecido coro ucraniano, famoso pelo seu canto a cappella. Não obstante as suas limitações, revelou-se uma oportunidade para uma descoberta da paisagem e das tradições ucranianas, através das cenas que ilustram as diferentes canções. Primeiras apresentações na Cinemateca. A exibir em cópias digitais.

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22/03/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Mundo Secreto de Serguei Paradjanov

Com a colaboração da Cinema Foundation of Armenia, da Associação de Amizade Portugal-Arménia e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Ambavi Suramis Tsikhissa
“A Lenda da Fortaleza de Suram”
de Serguei Paradjanov, Davit Abachidze
URSS (Geórgia), 1984 - 84 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
A primeira longa-metragem que Paradjanov conseguiu realizar após a pena de prisão de cinco anos a que foi sujeito pelo regime comunista soviético, e que contou com a colaboração do cineasta georgiano Davit Abachidze. O requinte do guarda-roupa e uma inesquecível mise en scène estão na base de um filme centrado numa remota localidade nas montanhas, cujos habitantes decidem construir uma fortaleza para se defenderem dos ataques inimigos. Uma lenda da Geórgia sobre um suicídio pela honra nacional contada de forma original, com a exploração de anacronismos e uma organização em capítulos de títulos encantatórios, com profundas ressonâncias simbólicas. A exibir em cópia digital.

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