legendado eletronicamente em português | M/12

A monumental obra de Michael Curtiz compreende um total de cinco westerns e foi com um western, THE COMANCHEROS, que encerrou a sua carreira. A sua saúde estava extremamente debilitada (morreria cinco meses depois da estreia do filme) e em algumas sequências foi substituído na realização por John Wayne, pelo produtor George Sherman e pelo chefe da segunda equipa. No filme, um ranger que combate os comancheros (homens que vendem armas aos índios) aprisiona um foragido da justiça cuja coragem o impressionara e oferece-lhe a liberdade se ele se juntar aos rangers. O filme foi apresentado uma única vez na Cinemateca, no longínquo ano de 2007, e à época Manuel Cintra Ferreira observou que “a energia que o alimenta, o humor e um certo gosto pelo excesso estão na linha dos melhores filmes de aventuras que o realizador fez para a Warner”. A exibir em cópia digital.

A sessão repete no dia 29 às 21h30, na sala M. Félix Ribeiro.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui

Sessão com apresentação de Hans Werner Poschauko

KOPF,
Estados Unidos,1975 – 1 min

GODFATHER I
Estados Unidos,1974 – 5 min

CHAIRS
Áustria, Estados Unidos,1971 – 2 min

SELF PORTRAIT
Áustria, Estados Unidos,1971 – 5 min

COUPLES
Áustria, Estados Unidos,1972 – 9 min

SHAPES
Estados Unidos,1971 – 9 min

PALMISTRY
Estados Unidos,1974 – 10 min

Filmes de Maria Lassnig

MARIA LASSNIG KANTATE
de Maria Lassnig, Hubert Sielecki
Áustria,1992 – 8 min

Duração total da projeção: 49 min / legendado eletronicamente em português | M/12
No início dos anos 70, durante a sua estadia em Nova Iorque, a consagrada artista austríaca Maria Lassnig – mais conhecida pelos seus autorretratos – realizou uma série de filmes curtos, por sugestão de um galerista que, em 1968, lhe terá dito que não tinha “uso” para pintura que não se enquadrasse nos moldes do minimal ou da Pop-Art. Com um especial apetite para a expressão visceral e crua do corpo – que não estava de acordo com os cânones da época – Lassnig escolheu a animação, através de diversas técnicas experimentais, como forma de criar uma extensão natural do seu trabalho pictórico. Provocadores, surreais e por vezes grotescos, os filmes retratam o corpo da artista, não como esta o vê, mas como o sente – de acordo com a sua teoria do “Body Awareness”. É a partir do olhar sobre o corpo feminino que Maria Lassnig pensa o seu próprio papel enquanto mulher e artista, fazendo uso de estereótipos num tom critico, satírico, e frequentemente humorístico. Todos os filmes são primeiras apresentações na Cinemateca.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui

 

KIEVSKIE FRESKI
“Frescos de Kiev”
com Tenguiz Artchvadze, Antonina Leftii, Vija Artmane, Afanassi Kotchetkov
URSS (Ucrânia), 1966 – 14 min / sem diálogos

HAKOB HOVNATANIAN
URSS (Arménia), 1967 – 10 min / sem diálogos

ARABESKEBI PIROSMANIS TEMAZE 
“Arabescos sobre o Tema de Pirosmani”
com Aleksandr Djanchiev, Leila Alibegachvili
URSS (Geórgia), 1985 – 21 min / cartões legendados em inglês

KHOSTOVANANK (rushes)
“A Confissão”
com Sofiko Tchiaureli, Iuri Mgoian
URSS (Arménia), 1990 – 12 min / sem som

filmes de Serguei Paradjanov

duração total da projeção: 57 min | M/12
Uma sessão composta por retratos de dois pintores e por fragmentos de dois projetos não realizados. KIEVSKIE FRESKI e HAKOB HOVNATANIAN podem ser vistos como precursores de SAYAT-NOVA. O primeiro foi construído a partir de testes de câmara para um filme que nunca foi produzido, rejeitado pelas autoridades soviéticas por considerarem que tais testes exibiam uma perceção distorcida da realidade. O guião descrevia o filme como sendo composto por dez “cine-frescos” e, no que dele resta, Paradjanov cria um mosaico sobre o destino de uma família dilacerada pela guerra. HAKOB HOVNATANIAN revela-nos a vida cultural de Tiblíssi no século XIX através do retrato do pintor arménio com o mesmo nome (1806-1881). Enquadrada pelo olhar de Paradjanov, a pintura do célebre artista Niko Pirosmani (1862-1918) é revisitada num exercício encantatório de meados dos anos oitenta que nos conduz numa viagem pela história e cultura da Geórgia. A terminar a sessão, apresentamos um conjunto de imagens raríssimas e recém-recuperadas: doze minutos de rushes filmadas durante os poucos dias de rodagem de KHOSTOVANANK, o filme autobiográfico que Paradjanov deixou inacabado. Como o próprio afirmou sobre este filme-testamento que nunca existiu, Andrei Tarkovski  tem “O ESPELHO” e eu “A CONFISSÃO”. Parte destas imagens mudas aparecem contextualizadas no documentário de Mikhail Vartanov, que também exibimos neste programa. HAKOB HOVNATANIAN e KHOSTOVANANK são apresentados pela primeira vez na Cinemateca. A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui