13/03/2025, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte II)
Kid Galahad
O Mais Forte
de Michael Curtiz
com Edward G. Robinson, Bette Davis, Humphrey Bogart, Wayne Morris
Estados Unidos, 1937 - 102 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O filme de boxe é um autêntico género cinematográfico e por vezes contém elementos vindos do cinema criminal, pois os empresários do boxe raramente são mostrados como cidadãos-modelo. Este é o caso de KID GALAHAD, cuja ação começa quando um gangster interpretado por Humphrey Bogart (que ainda não era uma vedeta) apresenta um novo pugilista durante uma receção num hotel. Um empresário transforma o rapaz numa vedeta do boxe, com a alcunha de Kid Galahad. Mas para vingar-se do facto da sua amante se sentir atraída por ele, decide pô-lo num combate difícil, sabendo que ele não está preparado, o que ilustra mais um tema clássico do género: o combate que decide da vida do pugilista. Última apresentação na Cinemateca em 2010.

A sessão repete no dia 19 às 21h30, na sala M. Félix Ribeiro.

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13/03/2025, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Nos 35 Anos da Apav
Gaslight
Meia Luz
de George Cukor
com Ingrid Bergman, Charles Boyer, Joseph Cotten, Angela Lansbury
Estados Unidos, 1944 - 112 min
legendado em português | M/12
sessão seguida de debate com Bernardo Coelho, Cristina Soeiro, Íris Almeida com moderação da realizadora Cláudia Clemente.
Adaptação de uma famosa peça de ambiente vitoriano de Patrick Hamilton, que é também uma nova versão de um filme britânico de Thorold Dickinson. Ingrid Bergman conquistou o seu primeiro Oscar no papel de uma jovem traumatizada por um assassínio que presenciou na infância, acabando por casar com o perverso criminoso que tenta levá-la à loucura. Estreia no cinema de Angela Lansbury, no papel de uma jovem provocante e suspeita.

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13/03/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
O Cinema e Conrad, Conrad e o Cinema (I)
The Rescue
O Corsário
de Herbert Brenon
com Ronald Colman, Lili Damita, Alfred Hickman, Theodore von Eltz
Estados Unidos, 1929 - 96 min
mudo com intertítulos em inglês e legendagem eletrónica em português | M/12
The Rescue, um dos últimos romances de Conrad cuja escrita tinha porém sido começada nos seus inícios, foi também a última história de uma das suas primeiras personagens-chave, Tom Lingard (V. acima nota sobre OUTCAST OF THE ISLANDS), que aqui, ao pretender ajudar uma comunidade nativa do Arquipélago Malaio, se deixa desviar para salvar um iate dum casal inglês, vendo-se envolvido num conflito entre honra e paixão. Para além da vertente melodramática subjacente a outras obras, esta acabou por ser marcada por um excesso operático que o próprio escritor acentuou e que poderia aliás constituir mais um chamariz  curioso na ligação ao cinema. Brenon (realizador com aura considerável no tempo do mudo, contemporâneo de Griffith), estava então no auge do seu reconhecimento, sendo considerado um autor sofisticado que se impôs por algum tempo ao crescente poder dos estúdios. Para além de Conrad, há assim não poucos motivos de expectativa em relação a este filme, que foi por cá distribuído à época, mas que é hoje uma obra rara, tendo aliás sobrevivido apenas numa versão amputada de uma bobina.  Primeira apresentação na Cinemateca.

A sessão repete no dia 15 às 19h30, na sala Luís de Pina.

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13/03/2025, 21h45 | Sala M. Félix Ribeiro
Lux Prémio do Público 2025
Animal
de Sofia Exarchou
com Dimitra Vlagopoulou, Flomaria Papadaki, Ahilleas Hariskos
Grécia, Áustria, Bulgária, Chipre, Roménia, 2023 - 116 min
legendado em português | M/12
Segunda longa-metragem da cineasta grega Sofia Exarchou, ANIMAL retrata a descida do paraíso ao inferno de Kalia (interpretação premiada em Locarno de Dimitra Vlagopoulou), a líder de um grupo de animadores a trabalhar num resort apinhado de turistas em busca de diversão debaixo do calor intenso do verão grego. O que eles pedem, ela faz, servilmente, como um animal de estimação. A entrada no grupo de uma nova e inexperiente performer vai levar Kalia a repensar o seu trabalho e o seu lugar no mundo. Comparado com SHOWGIRLS, de Paul Verhoeven, trata-se de um drama psicológico e intoxicante sobre o que subjaz à indústria do turismo e como o trabalho pode instrumentalizar a própria noção de diversão até à última gota de suor.

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