08/02/2025, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Estiu 1993
Verão 1993
de Carla Símon
com Laia Artigas, Paula Robles, Bruna Cusí, David Verdaguer
Espanha, 2017 - 96 min
legendado em português | M/12
No verão de 1993, Frida tem seis anos e grandes mudanças acontecem na sua vida. Acaba de perder a mãe e, depois de ter vivido algum tempo com os avôs em Barcelona, vai viver para uma aldeia algures nos campos da Catalunha, com os tios e a priminha. Todos a acolhem com amizade, mas Frida luta naturalmente para aceitar o que aconteceu e adaptar-se à sua nova vida. Um filme sensível e luminoso inspirado em fatos da infância da realizadora e com interpretações magníficas de adultos e, sobretudo, crianças. Primeira apresentação na Cinemateca.

Sessão Descontraída
A sessão decorre numa atmosfera acolhedora, com regras mais flexíveis no que diz respeito ao movimento e ao ruído dos espectadores, e pode implicar pequenos ajustes na iluminação e no som, bem como no acolhimento do público, para melhor se adaptar às suas necessidades. Com a consultoria da associação Acesso Cultura.

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08/02/2025, 17h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: Era Uma Vez... O Western (Parte I, Conclusão)
Rio Bravo
Rio Bravo
de Howard Hawks
com John Wayne, Dean Martin, Ricky Nelson, Angie Dickinson, Walter Brennan
Estados Unidos, 1959 - 141 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um dos mais famosos westerns de sempre, e a obra-prima de Howard Hawks, que o fez em resposta a HIGH NOON de Zinnemann. Um grupo de homens com uma missão a cumprir é o tema geral dos filmes de aventuras de Hawks, neste caso a de manter a ordem numa pequena cidade, e levar a julgamento um assassino. Mas é também, como todos os filmes do realizador, uma fabulosa variação sobre a “guerra dos sexos”, com um admirável duelo verbal entre Wayne e Angie Dickinson.

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08/02/2025, 18h30 | Sala Luís de Pina
De Caldevilla Ao Cinema Novo: Três Estratégias do Cinema Publicitário Em Portugal
Sessão "O cinema dos Novos e o Cinema Novo"
sessão com apresentação e seguida de debate com Eduardo Cintra Torres, Hugo Barreira e Pedro Almeida Leitão
AS PALAVRAS E OS FIOS
de Fernando Lopes
Portugal, 1962 – 12 min

VERMELHO, AMARELO E VERDE
de Fernando Lopes
Portugal, 1966 – 9 min

ALTA VELOCIDADE
de António de Macedo
Portugal, 1967 – 17 min

REGISCONTA
de A. A. Almeida
com Vasco Santana
Portugal, 1957-58 – 3 min

1º FESTIVAL PORTUGUÊS DO FILME PUBLICITÁRIO
Portugal, 1962 – 20 min

A COSTUREIRINHA DA SÉ (excerto)
de Manuel Guimarães
Portugal, 1958  – 3 min

O CERCO (excerto)
de António da Cunha Teles
Portugal, 1970 – 10 min

O MAL AMADO (excerto)
de Fernando Matos Silva
Portugal, 1974 – 10 min

duração total da sessão: 84 min | M/12
“As décadas de 50 e 60 são marcadas no panorama cinematográfico por um conjunto de sucessivas experimentações que procuraram afastar o cinema da sua torrente principal, associada às grandes produções. Alimentadas por novas aprendizagens e teorizações, concentradas em problemas sociais e/ou em abordagens formais experimentais, estas vanguardas implementam-se paulatinamente em Portugal, cuja produção de referência é pálida quando comparada com o domínio estrangeiro do cinema consumido. Imbuída de um espírito proselitista, a nova geração de cineastas, com formação nas áreas das Belas-Artes ou já mesmo das Escolas de Cinema, e períodos no estrangeiro, acreditava no poder que um cinema novo teria na transformação das exigências do público. Esta sessão traz-nos três leituras possíveis para o entendimento do papel da publicidade na história do cinema desta época. A primeira é caracterizada pelos documentários publicitários dos ‘novos’, como Fernando Lopes e António de Macedo, que tiram partido da liberdade do contexto comercial para ensaiarem abordagens formais e narrativas que aplicarão, mais tarde, nos filmes de longa-metragem, com admiráveis respostas às encomendas das empresas. A segunda representa a transformação natural do formato, entre o cinema e a recém-criada televisão, através dos anúncios curtos que se socorrem da animação, do humor e da persuasão para cativar rapidamente o espectador, deixando também antever uma consciência do meio através da constituição de festivais. Por fim, com os excertos das três longas-metragens selecionadas, focados no product placement, fechamos o círculo iniciado nos primórdios, com propostas de modelos de produção baseados em parcerias comerciais e nas quais entrevemos os caminhos de afirmação do Cinema Novo.” (Hugo Barreira) 

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08/02/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Teremos Sempre Michael Curtiz (Parte I)
Sodom Und Gomorrha
“Sodoma e Gomorra”
de Mihály Kertész/Michael Curtiz
Áustria, 1922 - 113 min
mudo, com intertítulos em alemão em legendagem eletrónica em português | M/12


Antecipando o que Cecil B. DeMille faria no ano seguinte na sua primeira versão de THE TEN COMMANDMENTS, em SODOM UND GOMORRAH Mihaly Kertész/Michael Curtiz funde uma história contemporânea e um dos mais célebres episódios da Bíblia: “uma fusão artística entre um drama moderno e o impressionante super-espetáculo da queda de Sodoma e Gomorra”, dizia a publicidade da época. Nesta moderna versão da lenda de pecado e castigo, como são subintituladas as duas partes do filme, uma jovem é convencida pela mãe a casar-se com um velho milionário. Um padre, tutor do filho do homem, julga a atmosfera em que ele vive digna de Sodoma e Gomorra, ao passo que um jovem escultor, apaixonado pela mulher, tenta convencê-la a romper o noivado. Ela adormece, sonha com a Sodoma bíblica (pretexto ideal para a realização de cenas monumentais, com impressionantes cenários e vasta figuração) e ao despertar toma a sua decisão. Um grande momento do cinema mudo, a redescobrir.

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