07/10/2024, 16h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Que Farei Eu com Esta Espada?
Sweet Sixteen
de Ken Loach
com Martin Compston, Michelle Coulter, Annmarie Fulton, William Riane, Michelle Abercromby
Reino Unido, 2002 - 106 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Futuro
Segundo tomo da “Trilogia de Glasgow” de Ken Loach – entre MY NAME IS JOE (1998) e AE FOND KISS (2004) –, SWEET SIXTEEN marca o regresso do realizador britânico ao universo da adolescência inquieta que marcou o seu filme mais aclamado, KES. Continuamos na cidade operária de Glasgow, mas entre 1969 e 2002 deu-se uma enorme transformação nos modos e costumes. Porém, se o panorama é outro, os dilemas sociais e familiares são os mesmos: há um adolescente (à espera que a mãe saia da prisão a tempo do seu 16.º aniversário) que não escapa à fatalidade dos seus sonhos. Um dos melhores exemplos do realismo britânico que lançou o ator Martin Compston – num desempenho que foi comparado, à época, ao do jovem Jean-Pierre Léaud em LES QUATRE CENTS COUPS. Primeira exibição na Cinemateca.

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07/10/2024, 18h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Independências nos Arquivos Italianos
Labanta Negro! | Africa Nera, Africa Rossa (1º Episódio)
com a presença de Luca Peretti e apresentação de Luciana Fina
LABANTA NEGRO!
de Piero Nelli
Itália, 1966 – 40 min

AFRICA NERA, AFRICA ROSSA (1º episódio)
de Carlo Lizzani
Itália, 1978 – 60 min

duração total da projeção: 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12

Amílcar Cabral teve sempre a consciência da importância dos filmes para mostrar a luta anticolonial do PAIGC. Dada a inexistência inicial de guineenses com formação em cinema, Mario Marret foi o primeiro estrangeiro a filmar nas zonas libertadas, assinando LALA QUEMA (1964) e NOSSA TERRA (1966), colaborando depois com Piero Nelli na realização de LABANTA NEGRO! (1966). Premiado no Festival de Veneza, este mostra a organização quotidiana nas zonas libertadas, e o início da criação das estruturas sociais do futuro país. Inclui imagens de um comício onde intervém Luís Cabral. Africa Nera, Africa Rossa é uma série documental de três episódios realizada por Carlo Lizzani, em 1976, para a RAI2, já após a independência de Angola. Além da televisão angolana, a equipa dirigida por Lizzani foi a única a filmar o julgamento de 14 mercenários anglo-americanos liderados por Costas Georgiou, conhecido como Coronel Callan, entre junho e julho de 1976. O primeiro episódio documenta o processo dos mercenários brancos com ligações à CIA.
A exibir em cópias digitais.

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07/10/2024, 19h00 | Sala Luís de Pina
Raúl Ruiz – A Imagem Estilhaçada (Parte III, Conclusão)
Petit Manuel d’Histoire de France
de Raúl Ruiz
França, 1979 - 129 min
legendado eletronicamente em português
Este filme, dividido em duas partes (a primeira, “Dos Antepassados Gauleses à Tomada do Poder por Luís XIV”; a segunda, “Da Revogação do Édito de Nantes à Invenção do Cinema”), é feito exclusivamente a partir de imagens de arquivo. São imagens vivas contendo o seu próprio sentido e entregues à livre leitura de autores-realizadores. Sem qualquer filmagem nem nenhum comentário.

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07/10/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Independências nos Arquivos Italianos
Africa Nera, Africa Rossa (2º E 3º Episódios)
de Carlo Lizzani
Itália, 1978 - 120 min.
legendado eletronicamente em português | M/12
com apresentação de Luciana Fina
Africa Nera, Africa Rossa, série documental de três episódios realizada em 1976 para a RAI2, é uma descoberta preciosa – feita no âmbito da mostra “Le ex colonie portoghesi: media e decolonizzazione”, que aconteceu em Roma, em dezembro de 2023, com organização da AAMOD – mesmo para aqueles familiarizados com a filmografia de Lizzani. O segundo episódio reconstitui os quinze anos de conflito (incluindo aqueles entre os movimentos de libertação angolanos) que culminaram na independência e subida ao poder pelo MPLA. O terceiro episódio é um retrato da situação pós-independência em Angola, com expectativas de um futuro promissor que a História contrariou. A exibir em cópias digitais. Primeiras apresentações na Cinemateca.

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