LABANTA NEGRO!
de Piero Nelli
Itália, 1966 – 40 min
MADINA BOE
de José Massip
Cuba, 1969 – 37 min
NO PINTCHA
de Sergio Spina
Guiné-Bissau, Itália, 1979 – 48 min
Um ano após o início da guerra de libertação, em aneiro de 1963, Amílcar Cabral aceitou a oferta de Mario Marret para dar a conhecer a luta anticolonial encetada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). A LALA QUEMA (1964) e NOSSA TERRA (1965), de Marret, e também com a sua colaboração, seguiu-se a filmagem de LABANTA NEGRO!, por Piero Nelli. Mostrando a organização do quotidiano nas zonas libertadas, e o início da criação das estruturas sociais do futuro país, foi premiado no Festival de Veneza. Dois anos depois, o Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematograficos enviou José Massip filmar a organização e luta do PAIGC sendo que a obra resultante documenta o ataque ao exército português em Madina, no Boé. Já com produção do Instituto Nacional do Cinema da Guiné, o filme de Sergio Spina foi realizado durante o 3º Congresso da Independência, para a Unidade e o Desenvolvimento. Faz uma retrospetiva da construção da Guiné-Bissau desde a morte de Amílcar Cabral e o legado de quinhentos anos de colonialismo em termos de falta de infraestruturas e serviços básicos. Particulariza a situação dos agricultores, ilustra o programa de desenvolvimento económico além de dar enfoque à educação e formação dos camponeses e quadros necessários ao país. LABANTA NEGRO! e NO PINTCHA são primeiras apresentações na Cinemateca.
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