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A terceira longa-metragem de Wim Wenders, então com 28 anos, ilustra um género muito pouco europeu e muito americano, o road movie, a que Wenders voltaria em IM LAUF DER ZEIT/AO CORRER DO TEMPO. E é um dos filmes mais típicos do realizador. Esta história de um jornalista que vai à deriva pela Alemanha com uma criança de nove anos, que lhe foi confiada pela mãe, é uma das obras mais célebres do Novo Cinema Alemão, que revelou em inícios dos anos 70 toda uma nova geração de realizadores de envergadura. A exibir em cópia digital.

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Para esta adaptação da novela homónima de Henry James (sobre um par de americanos que se conhecem durante uma viagem pela Europa), Bogdanovich tentou que fosse o seu amigo Orson Welles a encarregar-se da realização, ficando ele, Bogdanovich, como produtor e ator, a contracenar com a namorada Cybil Shepherd. Como Welles recusou, foi Bogdanovich quem realizou. Achincalhado pela crítica e ignorado pelo público, DAISY MILLER foi um flop. A exibir em cópia digital.

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TLHUKA
de Gil D’Oliveira
Moçambique, 2022 – 5 min

DEIXEM-ME AO MENOS SUBIR ÀS PALMEIRAS ...
de Lopes Barbosa
com Gabriel Chiau, Malangatana Valente, Maklin Corniche, Estevão Macunguel
Moçambique, 1972 – 70 min

Em TLHUKA, de Gil D’Oliveira, uma árvore conta como três gerações da família de Nothisso partilham, contra o modelo extrativista vigente, um legado de reconhecimento à natureza. Recebeu o prémio do Centro Cultural Moçambicano-Alemão em 2022. DEIXEM-ME AO MENOS SUBIR ÀS PALMEIRAS…, única longa-metragem de Joaquim Lopes Barbosa (1944-2021), foi rodada entre 1971 e 1972 nos arredores de Lourenço Marques (atual Maputo) e no norte de Moçambique, onde o realizador se radicara após uma estada em Angola. Inspirado no poema Monangamba, de António Jacinto, e no conto Dina, de Luís Bernardo Honwana, o filme denuncia a violência do colonialismo e foi interpretado por atores negros empregados em repartições públicas, nos caminhos de ferro e em bancos. Falado em ronga, língua do sul de Moçambique, em português e em inglês, DEIXEM-ME AO MENOS SUBIR ÀS PALMEIRAS… foi proibido na íntegra pela censura.

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