12/02/2024, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
50 Anos de Abril: Que Farei Eu com Esta Espada ?
Bob & Carol & Ted & Alice
Bob, Carol, Ted e Alice
de Paul Mazursky
com Natalie Wood, Elliot Gould, Robert Culp, Dyan Cannon
Estados Unidos, 1969 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Revolução
O primeiro filme de Paul Mazursky, enorme sucesso na época de estreia, representa porventura a passagem da “revolução sexual” dos anos 1960 ao mainstream. Ainda que nos modos satíricos que eram habituais em Mazursky, BOB & CAROL & TED & ALICE, com a sua história de casais trocados, ou de um “ménage à quatre”, mostra bem o corte com o puritanismo da década anterior, e a maneira como uma nova perspetiva sobre a sexualidade começava a chegar às classes médias que nada tinham de hippie nem de “revolucionário”. O que era, em si mesmo, algo de revolucionário (sem aspas). A exibir em cópia digital.

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12/02/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Lux Prémio do Público 2024
Savvusanna Sõsarad
“A Irmandade da Sauna”
de Anna Hints
Estónia, França, Islândia, 2023 - 89 min
legendado em português | M/12
Em SAVVUSANNA SÕSARAD, Anna Hints explora os rituais e as tradições ligados à sauna, que caraterizam a comunidade Voro, da Estónia. Neste documentário, um grupo de mulheres reúne-se para uma destas práticas, no meio de uma luxuriante floresta verde no sul do país. Na escuridão segura da sauna, estas mulheres despem-se por completo, partilhando os seus pensamentos e segredos mais profundos, libertando-se e reencontrando força através de um sentido de comunidade. Uma obra profunda que celebra a solidariedade feminina e as tradições ancestrais. Primeira apresentação na Cinemateca.

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12/02/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
Raúl Ruiz – A Imagem Estilhaçada ( Parte I )
L’Eveillé du Pont de l’Alma
de Raúl Ruiz
com Michel Lonsdale, Olimpia Carlisi, Jean Badin
França, 1985 - 76 min
legendado em português | M/12
Um boxeur marreco e um professor que sofre de insónias encontram-se uma noite na ponte de L’Alma, sobre o Sena. Observam um par de amantes numa das margens. Meses mais tarde, os dois voyeurs sem sono encontram a mulher que observaram nessa noite e violam-na. Os labirintos oníricos, fantasiosos, de Raúl Ruiz, num filme do seu período mais frutífero.

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12/02/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
50 Anos de Abril: Que Farei Eu com Esta Espada ?
Chantrapas
Chantrapas
de Otar Iosseliani
com Dato Tarielashvili, Tamuna Karumidze, Fanny Gonin, Givi Sarchimelidze, Otar Iosseliani, Pierre Étaix, Bernard Eisenschitz
França, Geórgia, 2010 - 122 min
legendado em português | M/12
Liberdade

Também programado em “Quatro Vistas de Otar Iosseliani”
O penúltimo Iosseliani parte de um argumento de fundo biográfico, ficcionando a história de um realizador georgiano a braços com os temas do exílio e da liberdade artística. Chantrapas é uma palavra vinda da aristocracia russa do século XIX que falava francês – Chantera / Cantará e Chantera pas / Não cantará, diziam os mestres italianos às crianças que frequentavam aulas de canto. “Mais tarde, Chantrapas tornou-se uma palavra comum: os chantrapas eram aqueles que ‘não prestavam para nada’, os excluídos. Um pouco como a minha personagem principal, que é censurada na União Soviética, e menos bem recebida do que estava à espera no Ocidente.” “[CHANTRAPAS] é uma parábola sobre a necessidade de continuarmos a ser nós próprios apesar dos obstáculos à nossa volta. […] O que eu queria partilhar com o espectador era isto: a felicidade de ser uma pedra, de resistir a tudo.” (Otar Iosseliani).

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