28/02/2024, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Raúl Ruiz – A Imagem Estilhaçada ( Parte I )
Génealogies d’un Crime
Genealogias de um Crime
de Raúl Ruiz
com Catherine Deneuve, Michel Piccoli, Melvil Poupaud, Andrezj Sweryn, Bernardette Lafont, Mathieu Amalric
França, Portugal, 1997 - 114 min
legendado em português | M/12
O argumento parte de uma história real ocorrida em Viena antes da Segunda Guerra Mundial: Hermine Hellmut van Hug, uma psicóloga infantil, terá detetado tendências homicidas num sobrinho de cinco anos. Segundo o seu estudo, é nesta idade que a personalidade fica completamente definida. Sem mais demoras, decide estudar o desenvolvimento do carácter criminoso da criança que, no final, acaba por assassinar a tia.A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
28/02/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Carlos Vilardebó, o Intruso do Cinema Novo
Sessão Ficções Documentais
duração total da projeção: 77 min
legendados eletronicamente em português | M/12
Sessão apresentada por Federico Rossin
LES BÂTISSEURS
com Delphine Seyrig, Raymond Raynal, Denis Manuel
França, 1956 – 16 min

BILAN D’UN JOUR
França, 1961 – 16 min

LE 3ÈME SCHERZO DE CHOPIN
com Daniel Wayenberg
França, 1958 – 14 min

VERONIQUE OU LES JEUNES FILLES
França, 1963 – 13 min

OS CAMINHOS DO SOL – UM DICIONÁRIO PORTUGUÊS
corealizado com Augusto Cabrita
Portugal, 1965 – 18 min
filmes de Carlos Vilardebó

Embora a grande maioria da obra de Carlos Vilardebó se componha por documentários de curta-metragem, além da longa-metragem AS ILHAS ENCANTADAS, encontram-se alguns títulos de ficção na sua filmografia (ou, pelo menos, documentários marcadamente encenados). Nesta sessão apresentam-se alguns desses títulos híbrido: LES BÂTISSEURS (“Os Construtores”) parte de uma encomenda da Ordem dos Arquitetos francesa e apresenta-se como um retrato de um trabalhador da construção civil que depois de estudar chega a arquiteto (tem a curiosidade de ser o primeiro filme da atriz Delphine Seyrig); BILAN D’UN JOUR foi filmado na Argélia, em plena guerra, mas sem lhe fazer qualquer menção, encantando-nos com imagens industriais puramente plásticas; SCHERZO encena a gravação Scherzo n° 3 de Chopin pelo pianista Daniel Wayenberg; VERONIQUE OU LES JEUNES FILLES é uma ode à beleza feminina na forma de uma série de retratos, ora melancólicos, ora maravilhados; e, por fim, OS CAMINHOS DO SOL (corealizado com Augusto Cabrita, produzido por Cunha Telles) é um ensaio cinegráfico que percorre o alfabeto e encontra para cada letra uma imagem. OS CAMINHOS DO SOL será apresentado em nova cópia digital, produzida no âmbito do projeto FILMar.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
28/02/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
50 Anos de Abril: Que Farei Eu com Esta Espada ?
Yi Zhi You Dao Hai Shui Bian Ian
... Até Tocar o Azul do Mar
de Jia Zhangke
China, 2020 - 112 min
legendado em português | M/12
Revolução
Mais conhecido pelo título internacional SWIMMING OUT TILL THE SEA TURNS BLUE, é o mais recente filme de Jia Zhangke. Adotando um registo documental estrito, o filme aproveita um encontro de escritores num festival literário algures na China para ouvir as suas memórias de algumas épocas nevrálgicas da história chinesa, como o tempo da Revolução Cultural. Para além de tudo o que tem de específico, transforma-se numa reflexão sobre o lugar e o papel dos intelectuais em tempos de revolução.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
28/02/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
50 Anos de Abril: Que Farei Eu com Esta Espada ?
25th Hour
A Última Hora
de Spike Lee
com Edward Norton, Philip Seymour Hoffman, Barry Pepper, Rosario Dawson, Anna Paquin, Brian Cox
Estados Unidos, 2002 - 135 min
legendado em português | M/12
Futuro
Talvez o melhor filme de Spike Lee, adaptado do romance de David Benioff, 25TH HOUR conta-nos as 24 horas de um dealer condenado a uma pena de cadeia, que antecedem a sua entrada na prisão. Uma espécie de despedida de uma forma de vida e dos amigos, um ajuste de contas consigo próprio e o medo de um futuro incerto. Sobre o seu comovente desenlace, escreveu Luís Miguel Oliveira na respetiva Folha de Sala: “nesse final (imaginado? Sonhado? Antecipado? Retrospetivado?) aponta-se para uma resolução do conflito central do filme de Spike Lee: a vigésima quinta hora é exatamente isso, uma hora a mais, um privilégio – a hipótese de recomeçar outra vez”. A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui