26/05/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: A Guerra no Cinema

Parte II – Outras Vistas do Campo de Batalha
Culloden
de Peter Watkins
com Tony Cosgrove, Olivier Espitalier-Noel, Don Fairservice
Reino Unido, 1964 - 69 min
legendado eletronicamente em português | M/12
CULLODEN foi o primeiro projeto dirigido por Peter Watkins para o serviço de produção de documentários da BBC. Trata-se de uma reconstituição da Batalha de Culloden, no século XVIII, a última batalha “convencional” acontecida em solo britânico. Watkins aproxima-se da reconstituição num simulacro de reportagem, usando procedimentos do cinema direto e da linguagem televisiva (como as “entrevistas” aos soldados), no que é tanto uma forma de refletir sobre a representação mediática dos conflitos como de estabelecer um eco entre acontecimentos passados e acontecimentos presentes (eram os meados dos anos sessenta, em fundo estavam as várias guerras quentes da “Guerra Fria”, nomeadamente o Vietname), processo a que Watkins voltaria noutros momentos da sua obra. A exibir em cópia digital.

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26/05/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: A Guerra no Cinema

Parte II – Outras Vistas do Campo de Batalha
Lebenszeichen
“Sinais de Vida”
de Werner Herzog
com Peter Brogle, Wolfgang Reichmann
RFA, 1968 - 87 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A primeira longa-metragem de Werner Herzog, e um dos seus melhores filmes. Concentra-se na história de um pelotão alemão estacionado, durante a II Guerra, numa ilha grega, uma espécie de campo de batalha em que se vive na expectativa de que a batalha finalmente chegue. Mas chegam outras coisas, os fantasmas da antiguidade mediterrânica, por exemplo, e sobretudo a loucura, que progressivamente aflige o oficial protagonista (as sombras conradianas são, também, mais do que muitas). O protagonista chama-se Stroszek, nome a que o futuro da obra de Herzog (que tinha 26 anos em 1968) voltaria mais do que uma vez. Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.   

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26/05/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
O Que Quero Ver
La Flor
“A Flor”
de Mariano Llinás
com Elisa Carricajo, Valeria Correa, Pilar Gamboa, Laura Paredes
Argentina, 2018 - duração total da projeção: 184 min
legendado em português | M/14
V PARTE

Episódio IV, Capítulo 1, 83 minutos

Episódio IV, Capítulo 2, 101 minutos
Partindo das suas experiências com a longa duração iniciadas em HISTORIAS EXTRAORDINÁRIAS de 2008, onde teceu três narrativas ao longo de quatro horas, Mariano Llinás vai mais longe em LA FLOR na ultrapassagem, sem quaisquer constrangimentos, da duração expectável de uma longa-metragem com as suas corajosas 13 horas e 28 minutos (a promoção do filme apresentava-o como “mais longo da história do cinema argentino”). Dividido em seis episódios, organizados como as hastes de uma flor, a coesão narrativa entre as partes é tida, apenas, pela presença das mesmas quatro atrizes (Elisa Carricajo, Pilar Gamboa, Valeria Correa e Laura Paredes) que vão interpretando personagens diferentes ao longo dos episódios, e por uma intervenção metanarrativa do realizador. Cada episódio obedece a uma formalidade e narrativa singulares, num exercício dinâmico e curioso que quer olhar de frente a História do cinema. A sua mostra na Cinemateca será exibida em várias partes, obedecendo aos episódios que o constituem. Primeira exibição na Cinemateca.

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26/05/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar os Grandes Géneros: A Guerra no Cinema

Parte II – Outras Vistas do Campo de Batalha
Dvadtsat Dnei Bez Voini
“Vinte Dias sem Guerra”
de Aleksei German
com Yuri Nikulin, Ludmila Gurchenko, Aleksei Petrenko, Angelina Stepanova
URSS, 1976 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O cerco de Estalinegrado ronda a segunda longa-metragem de German que se referiu a ela como “um melodrama anti-romântico de heróis anti-belos”. Trata-se de um regresso a uma investigação sobre diferentes atitudes relativamente à guerra. A linha narrativa é minimalista, centrando-se num escritor que regressa a casa para uma licença de 20 dias depois da batalha de Estalinegrado, para trabalhar com uma equipa de cinema num filme baseado em artigos seus. Foi um filme banido na União Soviética durante vários anos.

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