30/01/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Jean-Luc Godard, para Sempre
Masculin Féminin
Masculino Feminino
de Jean-Luc Godard
com Jean-Pierre Léaud, Chantal Goya, Marlène Jobert, Michel Debort
França, Suécia, 1966 - 104 min
legendado eletronicamente em português | M/16
“Este filme poderia ser chamado Os Filhos de Marx e da Coca-Cola”. Eis a mais famosa citação de MASCULIN FÉMININ que corresponde a um intertítulo que divide os seus capítulos. MASCULIN FÉMININ aborda a relação sentimental de Paul (Léaud), um jovem marxista, e Madeleine (Goya), cantora da “geração Coca-Cola”. Baseando-se em dois contos de Guy de Maupassant, Godard cria um importante retrato de uma juventude dividida e de uma sociedade que enfrenta a mudança. A dimensão subversiva do filme, que fez com que fosse proibido em França a menores de 18 anos, estende-se, obviamente, à sua forma. A apresentar em cópia digital.

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30/01/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
À Glória de Grahame
The Bad and the Beautiful
Cativos do Mal
de Vincente Minnelli
com Kirk Douglas, Lana Turner, Dick Powell, Gloria Grahame, Barry Sullivan
Estados Unidos, 1952 - 116 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um dos mais espantosos retratos que Hollywood fez de si própria. Com SUNSET BOULEVARD, THE BAD AND THE BEAUTIFUL “abre” um novo género, o dos filmes de crítica interna ao sistema, aproveitando a perda de poder dos estúdios. O argumento de Charles Schnee ganhou um dos cinco Oscars do filme, indo outro para Gloria Grahame como melhor atriz secundária. Um realizador, uma atriz e um argumentista evocam as suas vidas com um tirânico produtor de cinema, retrato disfarçado de Irving Thalberg.

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30/01/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Jean-Luc Godard, para Sempre
Sauve Qui Peut (La Vie)
Salve-se Quem Puder
de Jean-Luc Godard
com Isabelle Huppert, Jacques Dutronc, Nathalie Baye
França, Suíça, 1980 - 88 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Com argumento coescrito por Anne-Marie Miéville e Jean-Claude Carrière, SAUVE QUI PEUT (LA VIE) marca, em 1980, o retorno de Jean-Luc Godard ao circuito mais convencional do cinema, e é organizado como uma partitura musical com quatro movimentos (o imaginário; o medo; o comércio; a música). Godard com uma obra-prima que é, além de mais, uma manifestação de anticonformismo, uma nova forma de interrogar a matéria cinematográfica através das deambulações de um técnico de televisão.

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30/01/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Jean-Luc Godard, para Sempre
Deux ou Trois Choses que Je Sais d’Elle
de Jean-Luc Godard
com Marina Vlady, Anny Duperey, Roger Montsoret
França, 1967 - 97 min
legendado eletronicamente em português | M/16
O trailer de apresentação do filme diz: “Ouçam em silêncio duas ou três coisas que sei dela. Ela, a crueldade do neo-capitalismo. Ela, a prostituição. Ela, a região à volta de Paris. Ela, a morte da beleza moderna. Ela, a Gestapo das estruturas”. Este é um filme que de certa forma prenuncia o futuro trabalho de Godard, nos anos 70. Através da história de uma pequeno-burguesa dos subúrbios de Paris, que se prostitui ocasionalmente para satisfazer as suas “necessidades” de consumo, Godard faz uma análise fria dos mecanismos da sociedade moderna. Mas a esta análise, Godard contrapõe a falsa sedução de um mosaico de imagens a cores e em scope, num verdadeiro compêndio da iconografia dos anos 60. A apresentar em cópia digital.

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