27/09/2022, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Carta Branca a João Botelho
Amor de Perdição
de Manoel de Oliveira
com Cristina Hauser, António Sequeira Lopes, Elsa Wallenkamp, Ruy Furtado
Portugal, 1978 - 261 min | M/12
A sessão decorre com um intervalo de 10 minutos.
O Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco por Manoel de Oliveira, num dos seus mais extraordinários filmes, realizado com imensas dificuldades. Foi este filme que tornou internacionalmente conhecido o nome de Manoel de Oliveira, ao ser apresentado em Paris na Semana dos Cahiers du Cinéma e fez com que ele começasse, aos setenta anos, uma nova e prolífica carreira. A adaptação de Oliveira respeita o texto de Camilo quase na íntegra. “AMOR DE PERDIÇÃO é um dos filmes mais espetaculares que existem no sentido mais genuíno da palavra. A cada elemento narrativo é permitido o seu próprio espetáculo, fugindo ao hábito de pô-los de acordo, dissolvidos no espetáculo global. É pois o próprio cinema que aqui se exibe cinematograficamente ao encenar-se deste modo a própria representação. E a tensão, ao longo de quatro horas de filme nunca cessa de se adensar até ao despedaçamento dos seres” (José Navarro de Andrade).

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27/09/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
João Botelho – Os Filmes São Histórias, O Cinema é a Maneira de as Filmar
O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu
de João Botelho
com Mariana Dias, Maria João Pinho, Leonor Silveira, Marcello Urgeghe
Portugal, 2016 - 81 min | M/12
“Uma fotografia velha, de 36 anos. A mão dele no meu ombro. Bênção, dádiva. Depois, uma longa história de mais de quatro décadas de amizade, admiração e aprendizagem. Uma viagem ao cinema de Oliveira, ao seu método, ao seu modo de filmar, às suas prodigiosas invenções cinematográficas. Mais de um século de vida, mais de um século de cinema, todo o cinema. A sorte e o saber dele, a minha sorte. E como, para ele, e agora para mim, documentário e ficção vão de par, de cinema se trata, atrevi-me a filmar uma história magnífica que o Manoel amava mas que nunca filmou, que deixou para trás, como se a mão dele e os seus olhos lá perto de Deus, ou no meio dos Deuses, me conduzissem e, que ainda hoje, ele possa através de mim continuar a filmar” (João Botelho).

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27/09/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Carta Branca a João Botelho
JLG par JLG
56 min | M/12
Infelizmente não poderemos exibir, tal como foi anunciado para esta sessão: PASSION, LE TRAVAIL ET L'AMOUR: INTRODUCTION À UN SCÉNARIO, OU TROISIÈME ÉTAT DU SCÉNARIO DU FILM PASSION de Jean-Luc Godard devido a uma troca de títulos feita pela distribuidora deste filme. Por este motivo, pedimos as nossas desculpas

O realizador João Botelho e o diretor da Cinemateca, José Manuel Costa conversam com o público sobre Jean-Luc Godard.
JLG PAR JLG
de Jean Luc Godard
comJean-Luc Godard, Geneviève Pasquier, Denis Jadot
França, 1994 - 56 min / legendado em português

Em JLG/JLG, “Auto-retrato em Dezembro”, Godard encena a sua própria solidão, a partir do local escolhido para o seu exílio voluntário: a sua casa na Suíça. Trata-se de um trabalho de uma beleza assombrosa, feito de uma tristeza pontualmente cortada por assomos luminosos e marcada por uma inquietante lucidez.

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